No dia 11/03/2006 eu postei um tópico na nossa comunidade no orkut falando do I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano. Era um Sábado e tínhamos acabado de discutir sobre a realização do torneio no nosso rachão no campo da UFMT.
Decidimos também homenagear o nosso amigo André José Adler emprestando seu nome ao troféu em disputa, com sua permissão, o que nos deixou bastante orgulhosos.
Depois de quase 4 anos de espera teríamos a primeira competição de Futebol Americano em Cuiabá. Isso soava como um sonho para quem, como eu, participou da coisa desde o início.
Resolvemos que o torneio deveria ser disputado e por isso os times deveriam ser equilibrados. A partir disso definimos que os times seriam montados em um DRAFT, com os QBs escolhendo os jogadores. Definimos também que seriam 4 times nesse primeiro torneio.
Foram abertas as inscrições para QBs e para as demais posições. O jogador tinha que se escrever por e-mail, com seu nome completo, apelido, posição em que gostaria de jogar e uma foto.
Os QBs inscritos foram eu, Lito, Tarson e William. Esse último deu um trabalho danado: já estava afastado do Futebol Americano e só queria saber de farra. Até pra fazer a inscrição dele eu tive que ligar. Se bem que isso aconteceu com vários jogadores.
Os jogadores inscritos e suas posições foram esses:
QB: Eliton Paulo Teixeira, Orlando Eustáquio Alves Ferreira Júnior, Tarson Garcia da Silva e William Gomes.
OL: Alessandro Sérgio Domingues, Aurélio Jacarandá, Carlos Roberto de Arruda Jr, Eduardo Santamaria, Evandro Fermiano, Fernandão Ludke, Fernando Henrique Cesar Leitão, Francisco Carlos Oliveira dos Santos, José Miguel Medrado Bispo, Marcello Moura Neves, Mateus Witter,
Olivio Fiorese Neto, Rafael Mello e Wendell Alves Almeida Rezende Carvalho.
RB: Alessandro Eustáquio Alves Ferreira, Antonio Joseph Almeida III, Aristides de Souza Nazário Júnior, Daniel Teixeira Cassis, Hebert Oshiro, Leopoldo Coimbra Borges, Luiz Renato, Marcelo Roversi e Weider Fontes Fonseca.
WR: Breno, Bruno, Bruno Cézar Peres Antunes, Cleiton Rosa da Silva Ferreira, Gibran Paulino Gonçalves, Igor Mota de Oliveira, José Antonio de Oliveira Pondeleki, Juliano Herek, Manoel Cesário de Paulo, Maurício Alcides, Rafael Caiado, Raulin Silva Leal, Rodrigo Alves, Rui, Samuel Teixeira Cassis e Tomaz.
TE: Diogo Viana Rabelo, Eduardo Sabino, Gordinho, João Antônio, Juan Sala, Leonardo Talon, Loirinho e Silvian Alves Teixeira.
Dois participantes do DRAFT chamaram a atenção pela peculiaridade dos nomes: Gordinho e Loirinho. O Gordinho se inscreveu e nunca mais apareceu. O Loirinho (André Luiz) teve uma carreira mais gloriosa no Cuiabá Gators e mudou o seu nome para Floquinhos de Neve. Aliás, quando eu falar dos treinos físicos para o desafio contra o Tubarões do Cerrado contarei algumas das peripécias do nosso saudoso Water Boy.
No dia 07/04/2006, uma sexta-feira, fizemos o DRAFT na UNIC. Por sorteio a ordem das escolhas foi William, Orlando, Tarson e Lito. Como havíamos definido inicialmente, a ordem se invertia a cada rodada. Abaixo os escolhidos nas duas primeiras rodadas, pela ordem de escolha (o resultado completo está nesse post no orkut):
1º Leopoldo Coimbra Borges (RB) - WILLIAM
2º Daniel Teixeira Cassis (RB) - ORLANDO
3º Aristides de Souza Nazário Júnior (RB) - TARSON
4º José Miguel Medrado Bispo (OL) - LITO
5º Igor Mota de Oliveira (WR) - LITO
6º Marcello Moura Neves (OL) - TARSON
7º Samuel Teixeira Cassis (WR) - ORLANDO
8º Rafael Caiado (WR) - WILLIAM
Algumas curiosidades do DRAFT:
- William ficou indeciso na primeira escolha entre Daniel e Leopoldo. Optou pelo Leopoldo e eu pude escolher o Daniel e comecei a manter a mesma base do Cuiabá Gators.
- Joseph ainda era um desconhecido para os times. Ele se inscreveu para o DRAFT apenas dois dias antes. Na oitava rodada Lito chegou a escolhe-lo e voltou atrás porque Joe disse que era melhor apostar no Chico, que era conhecido, do que num completo desconhecido. Resolvi dar uma chance ao desconhecido e fiz o melhor negócio do DRAFT!
- Roversi também ainda era um novato e foi apenas a décima segunda escolha pelo LITO.
- Eu esqueci de inscrever o Rodrigo Alves no DRAFT e só lembrei no final. Além dele ficaram sem serem escolhidos o Loirinho e o Gordinho. Por sorteio, o Rodrigo foi para o time do William, o Loirinho para o meu time e o Gordinho, que nunca apareceu, para o time do Tarson.
O torneio foi planejado inicialmente para acontecer em apenas um dia, com dois jogos pela manhã (semi-finais) e um jogo à tarde (final). No dia do jogo percebemos que isso era inviável e tivemos um jogo e meio de manhã, o final desse jogo na tarde do mesmo dia (23/04/2006 - Domingo).
Antes do torneio os times tiveram três semanas para treinamentos. Apenas o time do William não usou esse tempo adequadamente, fazendo apenas um treino no dia anterior ao torneio. Faltou seriedade e isso fez a diferença na hora do jogo.
Nessas três semanas não se falava em outra coisa e as provocações se sucediam. A adrenalina estava nas alturas.
Tentamos organizar o evento da melhor maneira possível. Preparamos um FIELD GOAL, que estão até hoje lá no campo da UFMT; um placar que ficou show de bola; marcador de downs que também fez sucesso; corrente para marcação das 10 jardas que até hoje é usada em nossos jogos; treinamos os juízes; conseguimos o apoio da UNIC que nos cedeu uma ambulância para o evento; conseguimos também apoio da Clínica de Fisioterapia da UNIC o que também nos ajudou muito; e uma bela cobertura da imprensa (TV Record, SBT e Globo, além do Jornal A Gazeta).
No Sábado anterior ao jogo entramos ao vivo no programa TVCA Esportes e a galera fez uma bagunça grande!
Na abertura do torneio fizemos uma bela festa, com direito a entrada dos times em campo, entrada da equipe de arbitragem e equipe de apoio, execução do hino americano e do hino brasileiro. A idéia do hino americano hoje parece tola, mas naquela época pareceu uma boa idéia.
A tabela do torneio, definida por sorteio, ficou assim:
Cuiabá Heat (time do Lito) x Cuiabá Fire (time do William)
Cuiabá Engineers (time do Tarson) x Cuiabá Gators (time do Orlando)
A ordem dos jogos só foi decidida momentos antes da primeira partida, para que os quatro times estivessem todos lá.
Para terminar mais algumas fotos que usamos no DRAFT. No próximo POST o resumo do primeiro jogo do torneio, quando o Cuiabá Heat bateu o Cuiabá Fire na prorrogação em um jogo cheio de alternativas.
quinta-feira, 22 de março de 2007
segunda-feira, 19 de março de 2007
Turma da UFMT e outros...
No início de 2006, depois de muita insistência do Eduardo (Dado), a galera da UFMT, principalmente do ICET/FAET (obrigado Mãozinha), resolveu conferir o tal do Futebol Americano.
Eu sei que não vou lembrar de todo mundo, por isso já vou pedindo desculpas.
Joe, Marcello, Tarson, Bruno Teixeira (Jacaré), Juan, Evandro, Eduardo Santamaria, Marcelo Roversi, Fernando Henrique, Juliano, Chico, Mateus Witter (Mãozinha), Raulin, Aurélio, Manoel, Luiz Renato, dentre outros.
O Joe deu azar no seu primeiro jogo e saiu com uma machucado na boca (no beiço, pra ficar no popular). Juan logo mostrou porque tem o apelido de louco, dando tackle até na trave do gol.
Tarson, com seu físico de Daunte Culpepper, assumiu a posição de QB. Evandro veio se somar ao time dos bombados!
Marcello, Santamaria e Fernando Henrique se juntaram ao Joe e foram para a linha. Adoraram! Principalmente quando jogavam na DL e ouviam a minha definição da linha defensiva: os estúpidos mais fortes do time! :-)
Roversi, que até hoje so treina descalço, mostrou o que anos de treinameno na fazenda, correndo atrás de bois e vacas, pode fazer!
Com a chegada desse grupo de jogadores o Futebol Americano ganhou um novo impulso. Rapidamente se organizaram e montaram o time do Cuiabá Engineers.
Além do pessoal da UFMT vários outros foram se juntando ao grupo: Rafael Mello e seu cunhado Carlos Arruda (Careca) vieram por meu convite. Rafael é meu primo. Meu irmão Alessandro, depois de várias indas e vindas, voltou ao esporte em 2006.
Alessandro Sérgio (Leite Moça) chegou e assumiu o posto de mais velho do grupo. Com ele vieram o Cleiton e o Rui, colegas de trabalho.
Num dia de treino chegou lá um jogador de Rugby que quase destruiu todo mundo: foi o primeiro dia do Aristides, que rapidamente virou Ari. Eu não esqueço de um dos jogos com o Ari de RB: coloquei o Wendell e o Joe para o atacarem, um de cada lado. Na primeira jogada, o Ari veio pra cima do Wendell. Foi uma pancada firme, Wendell no chão e TD do Ari. Na próxima, ele veio do lado do Joe. Uma pancada mais forte ainda e os dois no chão, no lugar da pancada. Joe foi o primeiro (e um dos únicos) a conseguir parar o Ari.
Falando do Wendell me lembro de outra jogada dele há alguns anos. Pedi ao Igor (acho que foi o Igor, não tenho certeza) que fizesse o bloqueio no Wendell. Wendell veio na marcação, um pouco distraído, e não viu o Igor. Tomou uma bela cacetada e perdeu a memória!! É isso mesmo: perdeu a memória!! Nunca mais voltou a ser o mesmo jogador... :-)
Da UNIC vieram Diogo e Weider. Aliás, vários funcionários da UNIC participaram da história do Futebol Americano em Cuiabá: Ricardo Vital (Ricardinho) foi um dos primeiros a valorizar a tática. Ainda nos tempos de FLAG ele trazia uma caneta e um bloco de anotações com as jogadas para o campo.
Enrique, Luiz Carlos, Ricardo Alves e Luciano são outros que me lembro.
O Alexandre Yuri, também da UNIC, trouxe uma galera que, apesar de terem aparecido em poucos jogos, deu o que falar: o pessoal do Condomínio Vaticano: Flávio Kekuchi, seu irmão Alexandre (Xandinho) e Bicão, dentre outros.
Um dos amigos do William que sempre participava dos jogos é o Fernandão.
Do Colégio São Gonçalo veio o Maurício, o nosso QB do futuro.
Com essa turma toda os jogos ficaram bem mais competitivos e agitados. Chegávamos a ter 2 times em campo e outros 2 esperando. Era a hora de organizarmos a nossa primeira competição.
No próximo POST inicio a série sobre o I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano.
E você? Lembra de alguma história do Futebol Americano em Cuiabá?
Eu sei que não vou lembrar de todo mundo, por isso já vou pedindo desculpas.
Joe, Marcello, Tarson, Bruno Teixeira (Jacaré), Juan, Evandro, Eduardo Santamaria, Marcelo Roversi, Fernando Henrique, Juliano, Chico, Mateus Witter (Mãozinha), Raulin, Aurélio, Manoel, Luiz Renato, dentre outros.
O Joe deu azar no seu primeiro jogo e saiu com uma machucado na boca (no beiço, pra ficar no popular). Juan logo mostrou porque tem o apelido de louco, dando tackle até na trave do gol.
Tarson, com seu físico de Daunte Culpepper, assumiu a posição de QB. Evandro veio se somar ao time dos bombados!
Marcello, Santamaria e Fernando Henrique se juntaram ao Joe e foram para a linha. Adoraram! Principalmente quando jogavam na DL e ouviam a minha definição da linha defensiva: os estúpidos mais fortes do time! :-)
Roversi, que até hoje so treina descalço, mostrou o que anos de treinameno na fazenda, correndo atrás de bois e vacas, pode fazer!
Com a chegada desse grupo de jogadores o Futebol Americano ganhou um novo impulso. Rapidamente se organizaram e montaram o time do Cuiabá Engineers.
Além do pessoal da UFMT vários outros foram se juntando ao grupo: Rafael Mello e seu cunhado Carlos Arruda (Careca) vieram por meu convite. Rafael é meu primo. Meu irmão Alessandro, depois de várias indas e vindas, voltou ao esporte em 2006.
Alessandro Sérgio (Leite Moça) chegou e assumiu o posto de mais velho do grupo. Com ele vieram o Cleiton e o Rui, colegas de trabalho.
Num dia de treino chegou lá um jogador de Rugby que quase destruiu todo mundo: foi o primeiro dia do Aristides, que rapidamente virou Ari. Eu não esqueço de um dos jogos com o Ari de RB: coloquei o Wendell e o Joe para o atacarem, um de cada lado. Na primeira jogada, o Ari veio pra cima do Wendell. Foi uma pancada firme, Wendell no chão e TD do Ari. Na próxima, ele veio do lado do Joe. Uma pancada mais forte ainda e os dois no chão, no lugar da pancada. Joe foi o primeiro (e um dos únicos) a conseguir parar o Ari.
Falando do Wendell me lembro de outra jogada dele há alguns anos. Pedi ao Igor (acho que foi o Igor, não tenho certeza) que fizesse o bloqueio no Wendell. Wendell veio na marcação, um pouco distraído, e não viu o Igor. Tomou uma bela cacetada e perdeu a memória!! É isso mesmo: perdeu a memória!! Nunca mais voltou a ser o mesmo jogador... :-)
Da UNIC vieram Diogo e Weider. Aliás, vários funcionários da UNIC participaram da história do Futebol Americano em Cuiabá: Ricardo Vital (Ricardinho) foi um dos primeiros a valorizar a tática. Ainda nos tempos de FLAG ele trazia uma caneta e um bloco de anotações com as jogadas para o campo.
Enrique, Luiz Carlos, Ricardo Alves e Luciano são outros que me lembro.
O Alexandre Yuri, também da UNIC, trouxe uma galera que, apesar de terem aparecido em poucos jogos, deu o que falar: o pessoal do Condomínio Vaticano: Flávio Kekuchi, seu irmão Alexandre (Xandinho) e Bicão, dentre outros.
Um dos amigos do William que sempre participava dos jogos é o Fernandão.
Do Colégio São Gonçalo veio o Maurício, o nosso QB do futuro.
Com essa turma toda os jogos ficaram bem mais competitivos e agitados. Chegávamos a ter 2 times em campo e outros 2 esperando. Era a hora de organizarmos a nossa primeira competição.
No próximo POST inicio a série sobre o I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano.
E você? Lembra de alguma história do Futebol Americano em Cuiabá?
sexta-feira, 16 de março de 2007
Cuiabá Gators x Time do Terror
Durante as "peladas" que se sucediam a cada final de semana alguns times começaram a ser formados. Eu fiquei a frente do Cuiabá Gators. Escolhi esse nome depois de ter assistido um jogo do Florida Gators em Gainsville nos Estados Unidos.
William e sua galera formaram o Time do Terror. Um nome bem sugestivo!
Lito e Hebert formaram o Cuiabá Flames.
No dia 20 de Março de 2005 aconteceu a primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: o Cuiabá Gators enfrentou o Time do Terror.
O jogo foi realizado com 7 jogadores de cada lado, todos com os coletes e com os pads. O Cuiabá Gators jogou com os pads vermelhos e o Time do Terror com os pads azuis. Tínhamos acabado de receber os equipamentos de São Paulo e esse jogo foi a primeira vez que os usamos.
Pelo time do Gators jogaram eu, Wendell, Eduardo (Dado), Daniel, Igor, Samuel, Marco e mais alguns que não me lembro agora (quem lembrar, me ajude!).
Pelo Time do Terror jogaram William, Leopoldo (o vira-casacas - até antes do jogo era jogador do Flames), Queixão, Rodrigo Negão e outros (William: olha as fotos e me fala o nome do pessoal pra eu colocar aqui!).
Os juízes deram um show a parte! Comandados pelo Hebert Oshiro, que deixou todo o seu lado ZEN tomar conta da partida, Lito, Vinny, Flávio Maffi, Jeferson e Rafaela apitaram o jogo! É claro que houveram falhas e muitas reclamações, mas eles levaram o jogo até o final.
O jogo foi muito disputado e um pouco atrapalhado pela chuva. Com a bola molhada os dois times usaram e abusaram do jogo corrido. Com os equipamentos os jogadores estavam se sentindo os próprios super-heróis e a pancadaria comeu solta!
O Gators marcou primeiro, com uma corrida do Daniel: 6-0. Perdemos o ponto extra. Depois, ainda no primeiro tempo, um passe para o Igor e mais um touchdonw: 12-0. Novamente perdemos o ponto extra. Não tenho certeza se foi assim mesmo, mas tenho certeza que marcamos 2 touchdowns e perdemos os 2 pontos extras.
No quarto período, com uma corrida do Leopoldo, o Time do Terror marcou seu primeiro touchdown. Leopoldo, em outra corrida, converteu o ponto extra. Placar: 12-7.
Posse de bola do Cuiabá Gators e 2:00 minutos para o fim do jogo. No primeiro down um FUMBLE entre o center (Wendell) e eu. Recuperamos mas não avançamos nada. O Time do Terror usou um TIMEOUT... No segundo down corrida com o Daniel pela esquerda. Ele avança algumas jardas e é parado pelo Leopoldo. No lance Leopoldo segurou o Daniel pelas cordas do colete. Daniel girou (num passe de bailarino/a) e o Leopoldo torceu o punho, já sofrido pelo uso constante no banheiro de casa (informação passada pelo irmão dele!).
Com a lesão do Leopoldo não havia mais clima para continuar a partida e nem iluminação. Assim o jogo ficou 12-7 e com o compromisso de terminar em outra data. Infelizmente o Time do Terror não conseguiu se organizar novamente e o jogo nunca foi concluído. Assim, vitória do Cuiabá Gators por 12 a 7!
O jogo foi bastante comentado na nossa comunidade no Orkut.
No próximo POST vou falar do grande salto que o Futebol Americano deu em Cuiabá em 2006, com a adesão do pessoal da UFMT.
William e sua galera formaram o Time do Terror. Um nome bem sugestivo!
Lito e Hebert formaram o Cuiabá Flames.
No dia 20 de Março de 2005 aconteceu a primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: o Cuiabá Gators enfrentou o Time do Terror.
O jogo foi realizado com 7 jogadores de cada lado, todos com os coletes e com os pads. O Cuiabá Gators jogou com os pads vermelhos e o Time do Terror com os pads azuis. Tínhamos acabado de receber os equipamentos de São Paulo e esse jogo foi a primeira vez que os usamos.
Pelo time do Gators jogaram eu, Wendell, Eduardo (Dado), Daniel, Igor, Samuel, Marco e mais alguns que não me lembro agora (quem lembrar, me ajude!).
Pelo Time do Terror jogaram William, Leopoldo (o vira-casacas - até antes do jogo era jogador do Flames), Queixão, Rodrigo Negão e outros (William: olha as fotos e me fala o nome do pessoal pra eu colocar aqui!).
Os juízes deram um show a parte! Comandados pelo Hebert Oshiro, que deixou todo o seu lado ZEN tomar conta da partida, Lito, Vinny, Flávio Maffi, Jeferson e Rafaela apitaram o jogo! É claro que houveram falhas e muitas reclamações, mas eles levaram o jogo até o final.
O jogo foi muito disputado e um pouco atrapalhado pela chuva. Com a bola molhada os dois times usaram e abusaram do jogo corrido. Com os equipamentos os jogadores estavam se sentindo os próprios super-heróis e a pancadaria comeu solta!
O Gators marcou primeiro, com uma corrida do Daniel: 6-0. Perdemos o ponto extra. Depois, ainda no primeiro tempo, um passe para o Igor e mais um touchdonw: 12-0. Novamente perdemos o ponto extra. Não tenho certeza se foi assim mesmo, mas tenho certeza que marcamos 2 touchdowns e perdemos os 2 pontos extras.
No quarto período, com uma corrida do Leopoldo, o Time do Terror marcou seu primeiro touchdown. Leopoldo, em outra corrida, converteu o ponto extra. Placar: 12-7.
Posse de bola do Cuiabá Gators e 2:00 minutos para o fim do jogo. No primeiro down um FUMBLE entre o center (Wendell) e eu. Recuperamos mas não avançamos nada. O Time do Terror usou um TIMEOUT... No segundo down corrida com o Daniel pela esquerda. Ele avança algumas jardas e é parado pelo Leopoldo. No lance Leopoldo segurou o Daniel pelas cordas do colete. Daniel girou (num passe de bailarino/a) e o Leopoldo torceu o punho, já sofrido pelo uso constante no banheiro de casa (informação passada pelo irmão dele!).
Com a lesão do Leopoldo não havia mais clima para continuar a partida e nem iluminação. Assim o jogo ficou 12-7 e com o compromisso de terminar em outra data. Infelizmente o Time do Terror não conseguiu se organizar novamente e o jogo nunca foi concluído. Assim, vitória do Cuiabá Gators por 12 a 7!
O jogo foi bastante comentado na nossa comunidade no Orkut.
No próximo POST vou falar do grande salto que o Futebol Americano deu em Cuiabá em 2006, com a adesão do pessoal da UFMT.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Jogadores...
Vários "tipinhos" foram aparecendo aos poucos e se juntando ao Futebol Americano em Cuiabá. Um dos primeiros que apareceu foi o Wendell. Ninguém sabe de onde surgiu e ninguém também sabe por onde anda. Inesquecível é o short de ciclista usado pelo Wendell.
Depois de algumas partidas o Wendell trouxe seus amigos Daniel, Samuel e Igor. Samuel e Daniel, os irmãos Teixeira, junto com o Igor, impressionaram pela forma física e pela velocidade. Além disso os irmãos Teixeira impressionam pela calma durante as situações estressantes do jogo. Parecem dois monges budistas.
Wendell, Daniel e Igor são provas de que o Futebol Americano é um esporte politicamente correto e que não discrimina nenhum jogador pela raça ou pela orientação sexual.
Outra figuraça foi o Leopoldo. Apesar do físico sempre fora de forma sempre se mostrou um jogador rápido e forte. Uma outra característica dele é o número de situações que só acontece com ele e o impedem de comparecer aos treinos. Segundo as más linguas, já foi até abduzido por ETs a caminho do treino.
William foi responsável por trazer várias figurinhas carimbadas: Queixão (o nosso primeiro cinegrafista), Juninho (sempre calmo e tranquilo), Rodrigo Negão (lutador de capoeira e jiu jitsu), Timão (lutador de jiu jitsu) e João (acho que foi o primeiro com quem meu irmão brigou) foram alguns deles.
Dois inesquecíveis: Flávio Maffi e Vinny, figuras do cenário "alternativo", que apareciam a cada jogo com uma fantasia diferente.
Bruno Felice foi o primeiro jogador de Futebol Americano de Cuiabá a também jogar nos Estados Unidos, onde passou uma temporada mostrando toda a sua velocidade e força!
Bruno Antunes e Breno também se juntaram ao time nessa época e me deram muito trabalho até lembrar os nomes e decorar quem era o Bruno e quem era o Breno.
Lito trouxe Betão para o Futebol Americano só para confirmar que o esporte dele é mesmo o poker.
Da UNIC veio o primeiro jogador com alguma experiência no Futebol Americano nos Estados Unidos: Alexandre Frigeri e seu filho Sunshine. Alexandre jogou conosco até que Leopoldo quebrou o pé dele.
Outras duas figuras que também fizeram história: Rodrigo Alves (jogador de baseball) e Rafael Caiado (um dos primeiros beep beep do time).
Um dos primeiros eventos do grupo fora dos gramados foi assistir ao Superbowl XXXIX na Milhen Pizzaria. Para vários foi o primeiro jogo de Futebol Americano. Assistimos juntos o New England Patriots vencer o Philadelphia Eagles e conquistar o troféu Vince Lombardi pela terceira vez em quatro anos. Isso aconteceu no dia 6 de Fevereiro de 2004. Umas 20 pessoas participaram desse evento.
E você? Lembra de algum jogador dos primórdios que não foi citado aqui? Ou lembra de alguma história de um desses aí de cima? Deixe um comentário...
No próximo POST a resenha da primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: Cuiabá Gators x Time do Terror.
Depois de algumas partidas o Wendell trouxe seus amigos Daniel, Samuel e Igor. Samuel e Daniel, os irmãos Teixeira, junto com o Igor, impressionaram pela forma física e pela velocidade. Além disso os irmãos Teixeira impressionam pela calma durante as situações estressantes do jogo. Parecem dois monges budistas.
Wendell, Daniel e Igor são provas de que o Futebol Americano é um esporte politicamente correto e que não discrimina nenhum jogador pela raça ou pela orientação sexual.
Outra figuraça foi o Leopoldo. Apesar do físico sempre fora de forma sempre se mostrou um jogador rápido e forte. Uma outra característica dele é o número de situações que só acontece com ele e o impedem de comparecer aos treinos. Segundo as más linguas, já foi até abduzido por ETs a caminho do treino.
William foi responsável por trazer várias figurinhas carimbadas: Queixão (o nosso primeiro cinegrafista), Juninho (sempre calmo e tranquilo), Rodrigo Negão (lutador de capoeira e jiu jitsu), Timão (lutador de jiu jitsu) e João (acho que foi o primeiro com quem meu irmão brigou) foram alguns deles.
Dois inesquecíveis: Flávio Maffi e Vinny, figuras do cenário "alternativo", que apareciam a cada jogo com uma fantasia diferente.
Bruno Felice foi o primeiro jogador de Futebol Americano de Cuiabá a também jogar nos Estados Unidos, onde passou uma temporada mostrando toda a sua velocidade e força!
Bruno Antunes e Breno também se juntaram ao time nessa época e me deram muito trabalho até lembrar os nomes e decorar quem era o Bruno e quem era o Breno.
Lito trouxe Betão para o Futebol Americano só para confirmar que o esporte dele é mesmo o poker.
Da UNIC veio o primeiro jogador com alguma experiência no Futebol Americano nos Estados Unidos: Alexandre Frigeri e seu filho Sunshine. Alexandre jogou conosco até que Leopoldo quebrou o pé dele.
Outras duas figuras que também fizeram história: Rodrigo Alves (jogador de baseball) e Rafael Caiado (um dos primeiros beep beep do time).
Um dos primeiros eventos do grupo fora dos gramados foi assistir ao Superbowl XXXIX na Milhen Pizzaria. Para vários foi o primeiro jogo de Futebol Americano. Assistimos juntos o New England Patriots vencer o Philadelphia Eagles e conquistar o troféu Vince Lombardi pela terceira vez em quatro anos. Isso aconteceu no dia 6 de Fevereiro de 2004. Umas 20 pessoas participaram desse evento.
E você? Lembra de algum jogador dos primórdios que não foi citado aqui? Ou lembra de alguma história de um desses aí de cima? Deixe um comentário...
No próximo POST a resenha da primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: Cuiabá Gators x Time do Terror.
quarta-feira, 14 de março de 2007
2003, 2004 e 2005...
Por três anos nós seguimos praticando o FLAG em Cuiabá. Inicialmente a modalidade 5x5 sem contato e depois o 7x7 com contato na linha. Quando tinha jogadores suficiente para o 7x7 era uma festa!
Um pouco do "desespero" por jogadores e da história de nossas peladas podem ser acompanhadas em uma lista de discussão que criamos para organizar os jogos: a FLAG_CUIABA, no Yahoo Grupos: http://br.groups.yahoo.com/group/flag_cuiaba/.
Nesses anos nós nos revezamos jogando no campo da UFMT, na UNICAMPO, no SINDPD (Avenida do CPA) e no campo da Rua 48 do Boa Esperança.
Em Fevereiro de 2004 conseguimos chamar a atenção da mídia pela primeira vez: fomos destaque no caderno de esportes do dia 09/02/2004 do jornal A Folha do Estado.
Em Setembro de 2004 apareceu mais um louco na história, o Lito. Ele nos achou pela lista de discussão do Yahoo e logo no primeiro jogo trouxe um amigo ninja: Hebert Oshiro! Eu estava viajando pela terceira vez para os Estados Unidos e por isso os jogos estavam parados. O surgimento deles nos deu um novo ânimo e retomamos os jogos.
Em Março de 2005 conseguimos o nosso maior feito até então, em se tratando de mídia: uma reportagem de 9 minutos no programa semanal de esportes da TV Centro América (afiliada da Rede Globo), o TVCA Esportes. A reportagem ficou ótima e atraiu vários novos jogadores para o esporte.
Nesse momento nós já jogávamos com TACKLE e sem nenhum tipo de proteção. Depois de alguns acidentes (eu, por exemplo, quebrei os dois dentes da frente em um encontrão com o Oshiro) compramos os equipamentos que usamos atualmente: coletes de TAEKWONDO e capacetes de KUNG-FU.
Um pouco do "desespero" por jogadores e da história de nossas peladas podem ser acompanhadas em uma lista de discussão que criamos para organizar os jogos: a FLAG_CUIABA, no Yahoo Grupos: http://br.groups.yahoo.com/group/flag_cuiaba/.
Nesses anos nós nos revezamos jogando no campo da UFMT, na UNICAMPO, no SINDPD (Avenida do CPA) e no campo da Rua 48 do Boa Esperança.
Em Fevereiro de 2004 conseguimos chamar a atenção da mídia pela primeira vez: fomos destaque no caderno de esportes do dia 09/02/2004 do jornal A Folha do Estado.
Em Setembro de 2004 apareceu mais um louco na história, o Lito. Ele nos achou pela lista de discussão do Yahoo e logo no primeiro jogo trouxe um amigo ninja: Hebert Oshiro! Eu estava viajando pela terceira vez para os Estados Unidos e por isso os jogos estavam parados. O surgimento deles nos deu um novo ânimo e retomamos os jogos.
Em Março de 2005 conseguimos o nosso maior feito até então, em se tratando de mídia: uma reportagem de 9 minutos no programa semanal de esportes da TV Centro América (afiliada da Rede Globo), o TVCA Esportes. A reportagem ficou ótima e atraiu vários novos jogadores para o esporte.
Nesse momento nós já jogávamos com TACKLE e sem nenhum tipo de proteção. Depois de alguns acidentes (eu, por exemplo, quebrei os dois dentes da frente em um encontrão com o Oshiro) compramos os equipamentos que usamos atualmente: coletes de TAEKWONDO e capacetes de KUNG-FU.
O começo...
Em Setembro de 2002 passei minhas primeira férias nos Estados Unidos com minha esposa. Para curtir um pouco mais a experiência americana procurei algum jogo da NFL para assistir. Comparando a escala dos jogos com a programação da nossa viagem encontrei um jogo do San Francisco 49ers contra o Denver Broncos em San Francisco.
Tentei comprar os ingressos pelo site e comecei a descobrir como é difícil conseguir um ingresso da NFL. Consegui apenas um ingresso e fui sozinho assistir o jogo, enquanto minha esposa passeava pelas lojas de San Francisco.
O jogo em questão aconteceu no dia 15/09/2002 e o Denver Broncos venceu por 24 a 14. Eu fui para viver mais uma experiência nova e saí apaixonado pela festa e, consequentemente, torcedor do Niners. Era o primeiro jogo do SF em casa naquela temporada e a festa foi incrível, com direito a FLY BY de 4 jatos F14 (não dá pra descrever a emoção que senti quando vi os jatos).
Alguns meses antes da viagem, já com o ingresso comprado, fui procurar mais informações sobre o esporte para não ficar lá com aquela cara de pastel, sem entender nada. Isso me ajudou um pouco mas confesso que assisti o jogo sem entender nada das táticas e sem saber sequer os nomes dos principais jogadores. Curti mesmo foi a festa!
No dia seguinte, visitando uma loja de esportes procurando uma isca para pesca - presente para meu sogro - minha esposa decidiu comprar uma bola de baseball para servir de enfeite. Procuramos e optamos por comprar uma de Futebol Americano, por ser mais pitoresca. Foi a primeira bola de FA que comprei e ela hoje é peça de museu.
De volta ao Brasil a paixão pelo Futebol Americano foi aumentando aos poucos. Retornei aos sites onde tinha encontrado informações sobre o esporte em Português, li mais sobre o assunto e encontrei as regras do FLAG FOOTBALL jogado pelo pessoal da LIGAFLAG de São Paulo.
Naquela época eu fazia parte da Diretoria da UNICAMPO (Associação de Professores e Funcionários da UNIC) e uma das minhas tarefas era ficar de plantão lá no clube durante os finais de semana. Passei a levar a bola e tentar alguns arremessos. Sem nenhuma experiência demorei até conseguir um mínimo de espiral.
Depois disso resolvi que era hora de tentar um jogo de FLAG. O problema era conseguir os demais jogadores, pois precisávamos de pelo menos 10 pessoas. Convidei os amigos mais próximos para uma partida de Futebol na UNICAMPO (sem mencionar que na verdade era Futebol Americano) e contei com a ajuda de alguns colegas da UNIC que, a princípio, ficaram curiosos com a idéia.
Assim numa manhã de Outubro de 2002 Eu, meu irmão Alessandro, meu primo Sérgio, meus colegas de NPD Ricardo Vital, Luiz Carlos e Enrique e meus amigos Queijinho, Mano e Fred fizemos a primeira partida de FLAG em Cuiabá. No lugar das FLAGS usamos meiões de futebol e para marcar o campo usamos cordas.
O jogo foi hilário, já que ninguém conhecia regras, técnicas ou táticas do esporte. Aquela partida inicial me motivou a prosseguir. Vários dos amigos e colegas não gostaram, enquanto alguns continuaram curiosos. Fizemos mais uma ou duas partidas ainda naquele ano.
Nessa mesma época conheci a REDZONE, lista de discussão sobre o Futebol Americano. Ali me apresentaram ao William, que era um interessado pelo esporte e morava em Cuiabá. Depois de alguns e-mails marcamos uma partida na UNICAMPO. Não rolou pois o pessoal preferiu jogar Futebol "normal". O William tinha 16 anos e estava assustado comigo, pensando quem era aquele "tio" querendo "pagar" uma de garotão e jogar Futebol Americano?
No final do ano eu e minha esposa fomos passar férias no Rio de Janeiro e, no caminho, passamos 2 dias em São Paulo. Usando a Internet eu marquei com o pessoal da LIGAFLAG de jogar com eles no Ibirapuera. Isso foi num Sábado e foi ótimo! Joguei na linha e, fazendo dupla com o Tiago "Doc" Luz, tivemos um bom desempenho. O "Doc" hoje mora em Curitiba e é jogador do Brown Spiders. Também conheci o Vidiz, o Quesada, o Giometti, o Sílvio Júnior e vários outros da LIGAFLAG.
Nessa viagem comprei material para fazer as FLAGS e na volta à Cuiabá providenciei isso. Com a ajuda do William fomos encontrando outras pessoas e os jogos foram ficando mais interessantes. A primeira pessoa que o William me apresentou foi o Eduardo (Dado). Vários outros participaram daquela época: Juninho, Rodrigo Negão, Queixão, Filipinho...
Começamos a jogar no campo da UFMT, aos Sábados e Domingos de manhã, e no campo da Rua 48 do Boa Esperança, nas Terças e Quintas a noite. O esporte estava evoluindo!
Tentei comprar os ingressos pelo site e comecei a descobrir como é difícil conseguir um ingresso da NFL. Consegui apenas um ingresso e fui sozinho assistir o jogo, enquanto minha esposa passeava pelas lojas de San Francisco.
O jogo em questão aconteceu no dia 15/09/2002 e o Denver Broncos venceu por 24 a 14. Eu fui para viver mais uma experiência nova e saí apaixonado pela festa e, consequentemente, torcedor do Niners. Era o primeiro jogo do SF em casa naquela temporada e a festa foi incrível, com direito a FLY BY de 4 jatos F14 (não dá pra descrever a emoção que senti quando vi os jatos).
Alguns meses antes da viagem, já com o ingresso comprado, fui procurar mais informações sobre o esporte para não ficar lá com aquela cara de pastel, sem entender nada. Isso me ajudou um pouco mas confesso que assisti o jogo sem entender nada das táticas e sem saber sequer os nomes dos principais jogadores. Curti mesmo foi a festa!
No dia seguinte, visitando uma loja de esportes procurando uma isca para pesca - presente para meu sogro - minha esposa decidiu comprar uma bola de baseball para servir de enfeite. Procuramos e optamos por comprar uma de Futebol Americano, por ser mais pitoresca. Foi a primeira bola de FA que comprei e ela hoje é peça de museu.
De volta ao Brasil a paixão pelo Futebol Americano foi aumentando aos poucos. Retornei aos sites onde tinha encontrado informações sobre o esporte em Português, li mais sobre o assunto e encontrei as regras do FLAG FOOTBALL jogado pelo pessoal da LIGAFLAG de São Paulo.
Naquela época eu fazia parte da Diretoria da UNICAMPO (Associação de Professores e Funcionários da UNIC) e uma das minhas tarefas era ficar de plantão lá no clube durante os finais de semana. Passei a levar a bola e tentar alguns arremessos. Sem nenhuma experiência demorei até conseguir um mínimo de espiral.
Depois disso resolvi que era hora de tentar um jogo de FLAG. O problema era conseguir os demais jogadores, pois precisávamos de pelo menos 10 pessoas. Convidei os amigos mais próximos para uma partida de Futebol na UNICAMPO (sem mencionar que na verdade era Futebol Americano) e contei com a ajuda de alguns colegas da UNIC que, a princípio, ficaram curiosos com a idéia.
Assim numa manhã de Outubro de 2002 Eu, meu irmão Alessandro, meu primo Sérgio, meus colegas de NPD Ricardo Vital, Luiz Carlos e Enrique e meus amigos Queijinho, Mano e Fred fizemos a primeira partida de FLAG em Cuiabá. No lugar das FLAGS usamos meiões de futebol e para marcar o campo usamos cordas.
O jogo foi hilário, já que ninguém conhecia regras, técnicas ou táticas do esporte. Aquela partida inicial me motivou a prosseguir. Vários dos amigos e colegas não gostaram, enquanto alguns continuaram curiosos. Fizemos mais uma ou duas partidas ainda naquele ano.
Nessa mesma época conheci a REDZONE, lista de discussão sobre o Futebol Americano. Ali me apresentaram ao William, que era um interessado pelo esporte e morava em Cuiabá. Depois de alguns e-mails marcamos uma partida na UNICAMPO. Não rolou pois o pessoal preferiu jogar Futebol "normal". O William tinha 16 anos e estava assustado comigo, pensando quem era aquele "tio" querendo "pagar" uma de garotão e jogar Futebol Americano?
No final do ano eu e minha esposa fomos passar férias no Rio de Janeiro e, no caminho, passamos 2 dias em São Paulo. Usando a Internet eu marquei com o pessoal da LIGAFLAG de jogar com eles no Ibirapuera. Isso foi num Sábado e foi ótimo! Joguei na linha e, fazendo dupla com o Tiago "Doc" Luz, tivemos um bom desempenho. O "Doc" hoje mora em Curitiba e é jogador do Brown Spiders. Também conheci o Vidiz, o Quesada, o Giometti, o Sílvio Júnior e vários outros da LIGAFLAG.
Nessa viagem comprei material para fazer as FLAGS e na volta à Cuiabá providenciei isso. Com a ajuda do William fomos encontrando outras pessoas e os jogos foram ficando mais interessantes. A primeira pessoa que o William me apresentou foi o Eduardo (Dado). Vários outros participaram daquela época: Juninho, Rodrigo Negão, Queixão, Filipinho...
Começamos a jogar no campo da UFMT, aos Sábados e Domingos de manhã, e no campo da Rua 48 do Boa Esperança, nas Terças e Quintas a noite. O esporte estava evoluindo!
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