A participação do Cuiabá Arsenal no I Torneio Capital de Futebol Americano foi bastante divulgada na mídia. Estou postando as reportagens que consegui encontrar sobre o assunto. Se alguém souber de alguma que não está aqui, me avise.
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RMT Online (TVCA - Globo Local)
Blog do Thiago Rocha (Lancenet)
Blog do Danilo Muller (Diário NFL)
Blog do Márcio Oliveira (Diário NCAA)
Blog do Jayson Braga (Sideline)
Blog OUTES
Site do Terra (atraso de vôos em Congonhas)
sábado, 5 de maio de 2007
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Cuiabá Arsenal 33 x 13 Ipanema Tatuís
Ganhamos!
O nosso último jogo no torneio foi contra o Ipanema Tatuís, time do Rio de Janeiro acostumado a jogar na areia e com jogadores leves e velozes.
Começamos recebendo. Depois de um retorno até a linha de 40 o ataque entrou em campo e já na segunda jogada Romeu correu mais de 50 jardas para um lindo TD. A defesa do Tatuís caiu no fake no Tiagão pelo meio e o Romeu saiu sozinho pelo lado esquerdo. No ponto extra mais um chute perfeito do Ricardinho. Arsenal 7-0.
A defesa parou o ataque do Tatuís. Na nossa próxima posse de bola também fomos parados pela defesa do Tatuís. Na outra posse de bola nossa, já no segundo quarto, chegamos perto da endzone. Chamei um fake hb dive, fui para um bootleg e consegui entrar livre na endzone, graças a um bloqueio do Igor. O chute do Ricardinho saiu a direita da trave. Arsenal 13-0.
No terceiro quarto nossa defesa marcou um belíssimo TD depois de uma interceptação do Andrézão! TD merecido! Ricardinho acertou o ponto extra. Arsenal 20-7.
Logo depois, em outra posse de bola, chamamos uma dupla reversa: bola para o Igor, do Igor para o Roversi que correu de um lado para o outro, deixou a defesa para trás e anotou um belíssimo TD. No ponto extra fiz um fake e fui para o passe. Joseph estava sozinho e eu sem marcação, mas errei o passe. Arsenal 26-7.
Faltava o último TD do Arsenal e ele foi especial. Colocamos o Grilinho em campo e chamei uma jogada deixando ele isolado na endzone. A defesa do Tatuís não acompanhou e ele pegou um passe difícil de 20 jardas na endzone. TD do jogador mais novo e um dos mais queridos do torneio. Ricardinho acertou o ponto extra. Arsenal 33-13.
Mais uma vez a defesa do Arsenal foi o destaque do jogo: além da interceptação do André, o Neto estava impossível: duas interceptações e um sack de mais de 30 jardas no Menor, QB do Tatuís. Mãozinha também conseguiu uma interceptação.
Nossa OL também mostrou o que sabe e eu só tomei um sack o jogo inteiro. Também lancei minha primeira e única interceptação no torneio, num passe para o Joseph.
Com essa vitória terminamos o torneio em segundo lugar, com duas vitórias e uma derrota, atrás do Tubarões que venceram os três jogos.
No primeiro jogo de segunda-feira o Tubarões venceu o Federais por 20 a 14.
A classificação final do torneio:
Campeão: Tubarões do Cerrado, com 3 vitórias.
Segundo lugar: Cuiabá Arsenal, com 2 vitórias e 1 derrota.
Terceiro lugar: Ipanema Tatuís, com 1 vitória e 2 derrotas.
Quarto lugar: Federais, com 3 derrotas.
Depois do jogo pegamos a estrada de volta, às 19hs e chegamos em Cuiabá às 13hs. A viagem de volta foi bem mais tranquila que a de ida. E ainda tivemos um café da manhã VIP na casa dos pais do André em Rio Verde a quem agradecemos por mais essa recepção maravilhosa ao Cuiabá Arsenal.
Eu gostei muito do torneio e mais ainda do desempenho do Cuiabá Arsenal. Nossa defesa mostrou muita força e deu muito trabalho aos ataques adversários. Os nossos times especiais evoluiram e muito!! O ataque continuou mostrando a força de sempre e com um melhor entrosamento da OL ficará ainda mais perigoso para os próximos jogos.
Falar em destaques individuais é muito perigoso, pois quem não é lembrado pode se chatear. Então já começo pedindo desculpas a quem eu não mencionar, mas não posso deixar de cumprimentar alguns jogadores pelo que mostraram em Brasília:
Juninho, Saroba e Daniel jogaram muito como LB e mostraram a maturidade que se espera de jogadores nessa posição, pelo menos dentro de campo. Gostei muito da atitude do Saroba em todo o torneio, mostrando que está crescendo e tem tudo para se tornar um dos líderes da defesa do Arsenal. O Juninho chamou a responsabilidade quando precisou e já é um dos líderes. Os outros LBs também jogaram bem, com destaque para o Joe (sempre em cima da jogada) que também jogou na OL e na DL, e para o Ludiney, pelos sacks malucos!
A nossa secundária foi perfeita. André mostrou uma consistência enorme e o Albieri virou o Sr. Turnover pela quantidade de interceptações que conseguiu. O Neto mostrou muita garra e também conseguiu interceptações importantes. E o Mãozinha assumiu muito bem o posto de FS.
A nossa DL conseguiu botar pressão sempre no ataque adversário.
No ataque o lado direito da nossa OL esteve praticamente perfeita, com o Chiquinho e o Alessandro fazendo um belo trabalho. O Hugo também esteve perfeito como center, mesmo com o ombro já doendo.
Nossos WRs, ainda que pouco acionados, mostraram que são perigosos, com o Joseph e o Igor fazendo recepções importantes. O Grilinho merece um destaque especial. É o jogador mais novo do torneio e mostrou postura de vencedor, sempre chamando o jogo e sem desrespeitar os colegas de equipe. Foi premiado com o reconhecimento dos demais times e um belo TD no último jogo.
Na posição de TE o Diogo (#88) mostrou que a briga pela posição será cada vez mais complicada. Fez recepções difíceis e importantes. O Roversi mostrou porque é considerado um dos melhores atletas do Arsenal, apesar da falta de treinos, marcando 2 TDs no torneio.
No backfield nossos running backs mostraram porque são tão temidos. Ari e Tiagão, com o Daniel participando pouco (por causa da contusão do Leopoldo ele jogou mais de LB) e Romeu. O Ari mostrou muita força e garra. Tiagão mostrou o quão perigoso é um RB forte e veloz. Daniel, nas poucas corridas que fez, assustou a defesa adversária pela facilidade em encontrar buracos. Romeu fez do arranque e da velocidade sua maior arma e terminou o torneio com 2 TDs.
Nos times especiais o destaque é o Ricardinho, nosso kicker, que acertou quase todos os chutes de ponto extra e FG e ainda fez kickoffs belíssimos.
Como eu já disse, peço desculpas aqueles que não mencionei. Estou escrevendo esse post sem ver os vídeos e provavelmente estou cometendo alguma injustiça. O importante é que o time como um todo mostrou muita maturidade e sentimento de equipe, com pouquíssimas atitudades egoístas.
Temos muito que melhorar e já melhoramos muito, o que mostra que estamos no caminho certo.
Senhores, é uma honra jogar com vocês!
O nosso último jogo no torneio foi contra o Ipanema Tatuís, time do Rio de Janeiro acostumado a jogar na areia e com jogadores leves e velozes.
Começamos recebendo. Depois de um retorno até a linha de 40 o ataque entrou em campo e já na segunda jogada Romeu correu mais de 50 jardas para um lindo TD. A defesa do Tatuís caiu no fake no Tiagão pelo meio e o Romeu saiu sozinho pelo lado esquerdo. No ponto extra mais um chute perfeito do Ricardinho. Arsenal 7-0.
A defesa parou o ataque do Tatuís. Na nossa próxima posse de bola também fomos parados pela defesa do Tatuís. Na outra posse de bola nossa, já no segundo quarto, chegamos perto da endzone. Chamei um fake hb dive, fui para um bootleg e consegui entrar livre na endzone, graças a um bloqueio do Igor. O chute do Ricardinho saiu a direita da trave. Arsenal 13-0.
No terceiro quarto nossa defesa marcou um belíssimo TD depois de uma interceptação do Andrézão! TD merecido! Ricardinho acertou o ponto extra. Arsenal 20-7.
Logo depois, em outra posse de bola, chamamos uma dupla reversa: bola para o Igor, do Igor para o Roversi que correu de um lado para o outro, deixou a defesa para trás e anotou um belíssimo TD. No ponto extra fiz um fake e fui para o passe. Joseph estava sozinho e eu sem marcação, mas errei o passe. Arsenal 26-7.
Faltava o último TD do Arsenal e ele foi especial. Colocamos o Grilinho em campo e chamei uma jogada deixando ele isolado na endzone. A defesa do Tatuís não acompanhou e ele pegou um passe difícil de 20 jardas na endzone. TD do jogador mais novo e um dos mais queridos do torneio. Ricardinho acertou o ponto extra. Arsenal 33-13.
Mais uma vez a defesa do Arsenal foi o destaque do jogo: além da interceptação do André, o Neto estava impossível: duas interceptações e um sack de mais de 30 jardas no Menor, QB do Tatuís. Mãozinha também conseguiu uma interceptação.
Nossa OL também mostrou o que sabe e eu só tomei um sack o jogo inteiro. Também lancei minha primeira e única interceptação no torneio, num passe para o Joseph.
Com essa vitória terminamos o torneio em segundo lugar, com duas vitórias e uma derrota, atrás do Tubarões que venceram os três jogos.
No primeiro jogo de segunda-feira o Tubarões venceu o Federais por 20 a 14.
A classificação final do torneio:
Campeão: Tubarões do Cerrado, com 3 vitórias.
Segundo lugar: Cuiabá Arsenal, com 2 vitórias e 1 derrota.
Terceiro lugar: Ipanema Tatuís, com 1 vitória e 2 derrotas.
Quarto lugar: Federais, com 3 derrotas.
Depois do jogo pegamos a estrada de volta, às 19hs e chegamos em Cuiabá às 13hs. A viagem de volta foi bem mais tranquila que a de ida. E ainda tivemos um café da manhã VIP na casa dos pais do André em Rio Verde a quem agradecemos por mais essa recepção maravilhosa ao Cuiabá Arsenal.
Eu gostei muito do torneio e mais ainda do desempenho do Cuiabá Arsenal. Nossa defesa mostrou muita força e deu muito trabalho aos ataques adversários. Os nossos times especiais evoluiram e muito!! O ataque continuou mostrando a força de sempre e com um melhor entrosamento da OL ficará ainda mais perigoso para os próximos jogos.
Falar em destaques individuais é muito perigoso, pois quem não é lembrado pode se chatear. Então já começo pedindo desculpas a quem eu não mencionar, mas não posso deixar de cumprimentar alguns jogadores pelo que mostraram em Brasília:
Juninho, Saroba e Daniel jogaram muito como LB e mostraram a maturidade que se espera de jogadores nessa posição, pelo menos dentro de campo. Gostei muito da atitude do Saroba em todo o torneio, mostrando que está crescendo e tem tudo para se tornar um dos líderes da defesa do Arsenal. O Juninho chamou a responsabilidade quando precisou e já é um dos líderes. Os outros LBs também jogaram bem, com destaque para o Joe (sempre em cima da jogada) que também jogou na OL e na DL, e para o Ludiney, pelos sacks malucos!
A nossa secundária foi perfeita. André mostrou uma consistência enorme e o Albieri virou o Sr. Turnover pela quantidade de interceptações que conseguiu. O Neto mostrou muita garra e também conseguiu interceptações importantes. E o Mãozinha assumiu muito bem o posto de FS.
A nossa DL conseguiu botar pressão sempre no ataque adversário.
No ataque o lado direito da nossa OL esteve praticamente perfeita, com o Chiquinho e o Alessandro fazendo um belo trabalho. O Hugo também esteve perfeito como center, mesmo com o ombro já doendo.
Nossos WRs, ainda que pouco acionados, mostraram que são perigosos, com o Joseph e o Igor fazendo recepções importantes. O Grilinho merece um destaque especial. É o jogador mais novo do torneio e mostrou postura de vencedor, sempre chamando o jogo e sem desrespeitar os colegas de equipe. Foi premiado com o reconhecimento dos demais times e um belo TD no último jogo.
Na posição de TE o Diogo (#88) mostrou que a briga pela posição será cada vez mais complicada. Fez recepções difíceis e importantes. O Roversi mostrou porque é considerado um dos melhores atletas do Arsenal, apesar da falta de treinos, marcando 2 TDs no torneio.
No backfield nossos running backs mostraram porque são tão temidos. Ari e Tiagão, com o Daniel participando pouco (por causa da contusão do Leopoldo ele jogou mais de LB) e Romeu. O Ari mostrou muita força e garra. Tiagão mostrou o quão perigoso é um RB forte e veloz. Daniel, nas poucas corridas que fez, assustou a defesa adversária pela facilidade em encontrar buracos. Romeu fez do arranque e da velocidade sua maior arma e terminou o torneio com 2 TDs.
Nos times especiais o destaque é o Ricardinho, nosso kicker, que acertou quase todos os chutes de ponto extra e FG e ainda fez kickoffs belíssimos.
Como eu já disse, peço desculpas aqueles que não mencionei. Estou escrevendo esse post sem ver os vídeos e provavelmente estou cometendo alguma injustiça. O importante é que o time como um todo mostrou muita maturidade e sentimento de equipe, com pouquíssimas atitudades egoístas.
Temos muito que melhorar e já melhoramos muito, o que mostra que estamos no caminho certo.
Senhores, é uma honra jogar com vocês!
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Cuiabá Arsenal 6 x Tubarões do Cerrado 13
Perdemos!
Num jogo muito disputado e bastante truncado, feio até, nós não conseguimos encaixar o nosso jogo de ataque e perdemos para o Tubarões do Cerrado.
Começamos o jogo retornando já nesse primeiro retorno tivemos uma idéia do que seria a arbitragem do pessoal do Rio: marcaram uma segurada do nosso time de retorno que ninguém viu (nem o Tubarões) e já começamos 10 jardas atrás de onde retornamos.
Começamos com o nosso jogo corrido, com o Tiagão e o Ari. A defesa do Tubarões estava dominando a nossa linha ofensiva. Na terceira descida tentamos uma MESH e eu lancei já com o Piloto me dando um saque. Fomos para o PUNT e novamente o Piloto entrou para o bloqueio me jogando quase em cima do Ricardinho. Ele fez o PUNT que bateu nas minhas costas. Ricardinho recuperou a bola mas não conseguiu avançar e o ataque dos Tubarões entrou na partida com menos de 10 jardas para a endzone.
Nossa defesa fez um trabalho brilhando segurando o jogo corrido deles nas três descidas. Na quarta descida eles alinharam o Miudinho como fullback e nossa defesa não se atentou para isso, mantendo a mesma marcação. Miudinho pegou a bola e, apesar de nosso time chegar, conseguiu marcar o touchdown. No ponto extra o Daniel e o Igor chegaram a bloquear a primeira tentativa. Os juízes marcaram outra falta (não sei o que foi) e eles converteram na segunda tentativa. Arsenal 0-7.
Na nossa segunda posse de bola conseguimos encaixar um pouco do nosso jogo de ataque, tivemos algumas faltas a nosso favor e chegamos perto da endzone. Não conseguimos o TD e fomos para o Field goal. Ricardinho foi perfeito. Arsenal 3-7.
Na segunda posse de bola deles vieram até perto da nossa endzone numa disputa muito grande com a nossa defesa e foram parados pelo nosso Senhor Turnover: Albieri interceptou mais uma! Ataque em campo novamente e continuávamos com problemas na nossa OL, apesar das trocas de jogadores que fizemos. Na verdade o Piloto estava fazendo a diferença: jogando com muita técnica ele passou várias vezes pela nossa OL.
Não lembro os detalhes de todos os drives. Sei que perto do final do segundo quarto, já no two minute warning nós tínhamos a posse de bola na linha de 20 jardas e com uma primeira descida. Chamei novamente uma MESH e o passe saiu errado: o CB deles marcou zona e quase interceptou meu passe. Na próxima fizemos uma bela corrida com o Tiagão e o juiz marcou um holding do Joseph lá na lateral: ao invés de ganharmos o primeiro down perdemos 10 jardas. O detalhe é o próprio CB disse ao Joseph que não foi holding. Na jogada seguinte tomei um sack do Piloto e voltamos para trás da linha de 20 jardas, com uma quarta descida para mais de 15 jardas. Chamei o time de FG e o Ricardinho acertou um chute perfeito de mais de 35 jardas: Arsenal 6-7.
Nossa defesa parou drives importante do Tubarões no final do segundo quarto e o primeiro drive do terceiro quarto. Coloquei o Joseph de QB para tentar variar o jogo e na primeira jogada, na nossa linha de 5 jardas, ele sofreu o sack pelo blind side, sofreu o fumble, o jogador do Tubarões pulou em cima da bola, nossa OL não se atentou e não fez o toque nele, ele levantou e entrou na endzone. Touchdown do Tubarões: Arsenal 6-13.
Esse lance mexeu muito com o nosso time que sofreu o baque. Fizemos um bom retorno e o Joseph conduziu um belo drive durante o terceiro quarto e início do quarto, com dois passes excelentes para o Diogo. Chegamos a estar dentro das 20 jardas. Cometemos algumas faltas, sofremos tackles atrás da linha de scrimmage e nos vimos numa quarta tentativa para 20 jardas. Chamei uma LT que foi marcada pela defesa do Tubarões (já tínhamos acertado uma de mais de 40 jardas na primeira metade do jogo). O Joseph ainda correu mas foi parado antes de completar a primeira descida. Turnover on downs e bola do Tubarões.
Nossa defesa entrou em campo e novamente parou o ataque do Tubarões. Recuperamos a bola com menos de 3 minutos para o fim do jogo e fizemos um bom drive, usando o Daniel como running back. Daniel quase marcou o TD numa bela corrida e foi parado na linha de 4 jardas. Isso já dentro do two minute warning. No nosso último timeout estávamos com uma primeira descida na linha de 4 jardas. Chamei um fullback dive com o Tiagão. A defesa leu e fez o tackle atrás da linha. Sem tempo a pedir e com o relógio correndo já tínhamos combinado a segunda jogada: sweep com o Daniel pela esquerda. Fiz o pitch errado e perdemos jardas, ficando na linha de 15. Terceira descida e relógio correndo. Tentei um passe para o Igor que não saiu legal. Relógio parado, menos de 40 segundos no relógio e quarta descida faltando 15 jardas para o TD. Coloquei o Tiagão de TE e tentei um passe com ele. Ele saiu bem na rota, chegando livre na endzone. Infelizmente não consegui fazer o passe direito e a bola saiu fraca. Turnover on downs e fim do jogo.
Com esse resultado o Tubarões conquistou o título por antecipação, pois o primeiro critério de desempate é o confronto direto e na conclusão do jogo contra o Tatuís eles venceram por 12-9. Assim eles possuem vantagem nesse critério contra o Arsenal e o Tatuís. Com a derrota do Federais para o Tatuís por 15 a 7 no jogo que aconteceu de manhã, os Federais não podem chegar a duas vitórias.
Eu entendo que a arbitragem foi muito rigorosa marcando faltas e utilizando critérios com os quais não estamos acostumados. Isso não influenciou o resultado da partida. Tivemos as nossas chances de virar o jogo e não conseguimos aproveitar.
Eu particularmente fiquei muito chateado com essa derrota: não é segredo para ninguém que esse era o jogo que eu mais gostaria de ganhar. Como não é a nossa primeira derrota e não será a última é lidar com esse gostinho amargo (demora, mas passa), aprender com os erros e reconhecer os acertos. Temos muito que trabalhar ainda no Cuiabá Arsenal, principalmente na nossa organização do jogo (jogadas, chamada das jogadas, situações do jogo, entender as regras), no nosso controle emocional e no entrosamento da nossa OL. E melhoramos muito na qualidade individual de várias posições, inclusive na OL, a nossa defesa está jogando muito bem e os nossos times especiais foram muito bem nos dois primeiros jogos.
Depois do jogo nossos jogadores estavam chateados pela derrota e alguns por não terem contribuído mais do que podiam. Conversei com vários em particular e me surpreendi com a maturidade de alguns, que entenderam e aceitaram minhas desculpas. Falaremos mais sobre isso na nossa próxima reunião.
Agora é esquecer o jogo de ontem e partir com tudo para cima do Ipanema Tatuís.
Num jogo muito disputado e bastante truncado, feio até, nós não conseguimos encaixar o nosso jogo de ataque e perdemos para o Tubarões do Cerrado.
Começamos o jogo retornando já nesse primeiro retorno tivemos uma idéia do que seria a arbitragem do pessoal do Rio: marcaram uma segurada do nosso time de retorno que ninguém viu (nem o Tubarões) e já começamos 10 jardas atrás de onde retornamos.
Começamos com o nosso jogo corrido, com o Tiagão e o Ari. A defesa do Tubarões estava dominando a nossa linha ofensiva. Na terceira descida tentamos uma MESH e eu lancei já com o Piloto me dando um saque. Fomos para o PUNT e novamente o Piloto entrou para o bloqueio me jogando quase em cima do Ricardinho. Ele fez o PUNT que bateu nas minhas costas. Ricardinho recuperou a bola mas não conseguiu avançar e o ataque dos Tubarões entrou na partida com menos de 10 jardas para a endzone.
Nossa defesa fez um trabalho brilhando segurando o jogo corrido deles nas três descidas. Na quarta descida eles alinharam o Miudinho como fullback e nossa defesa não se atentou para isso, mantendo a mesma marcação. Miudinho pegou a bola e, apesar de nosso time chegar, conseguiu marcar o touchdown. No ponto extra o Daniel e o Igor chegaram a bloquear a primeira tentativa. Os juízes marcaram outra falta (não sei o que foi) e eles converteram na segunda tentativa. Arsenal 0-7.
Na nossa segunda posse de bola conseguimos encaixar um pouco do nosso jogo de ataque, tivemos algumas faltas a nosso favor e chegamos perto da endzone. Não conseguimos o TD e fomos para o Field goal. Ricardinho foi perfeito. Arsenal 3-7.
Na segunda posse de bola deles vieram até perto da nossa endzone numa disputa muito grande com a nossa defesa e foram parados pelo nosso Senhor Turnover: Albieri interceptou mais uma! Ataque em campo novamente e continuávamos com problemas na nossa OL, apesar das trocas de jogadores que fizemos. Na verdade o Piloto estava fazendo a diferença: jogando com muita técnica ele passou várias vezes pela nossa OL.
Não lembro os detalhes de todos os drives. Sei que perto do final do segundo quarto, já no two minute warning nós tínhamos a posse de bola na linha de 20 jardas e com uma primeira descida. Chamei novamente uma MESH e o passe saiu errado: o CB deles marcou zona e quase interceptou meu passe. Na próxima fizemos uma bela corrida com o Tiagão e o juiz marcou um holding do Joseph lá na lateral: ao invés de ganharmos o primeiro down perdemos 10 jardas. O detalhe é o próprio CB disse ao Joseph que não foi holding. Na jogada seguinte tomei um sack do Piloto e voltamos para trás da linha de 20 jardas, com uma quarta descida para mais de 15 jardas. Chamei o time de FG e o Ricardinho acertou um chute perfeito de mais de 35 jardas: Arsenal 6-7.
Nossa defesa parou drives importante do Tubarões no final do segundo quarto e o primeiro drive do terceiro quarto. Coloquei o Joseph de QB para tentar variar o jogo e na primeira jogada, na nossa linha de 5 jardas, ele sofreu o sack pelo blind side, sofreu o fumble, o jogador do Tubarões pulou em cima da bola, nossa OL não se atentou e não fez o toque nele, ele levantou e entrou na endzone. Touchdown do Tubarões: Arsenal 6-13.
Esse lance mexeu muito com o nosso time que sofreu o baque. Fizemos um bom retorno e o Joseph conduziu um belo drive durante o terceiro quarto e início do quarto, com dois passes excelentes para o Diogo. Chegamos a estar dentro das 20 jardas. Cometemos algumas faltas, sofremos tackles atrás da linha de scrimmage e nos vimos numa quarta tentativa para 20 jardas. Chamei uma LT que foi marcada pela defesa do Tubarões (já tínhamos acertado uma de mais de 40 jardas na primeira metade do jogo). O Joseph ainda correu mas foi parado antes de completar a primeira descida. Turnover on downs e bola do Tubarões.
Nossa defesa entrou em campo e novamente parou o ataque do Tubarões. Recuperamos a bola com menos de 3 minutos para o fim do jogo e fizemos um bom drive, usando o Daniel como running back. Daniel quase marcou o TD numa bela corrida e foi parado na linha de 4 jardas. Isso já dentro do two minute warning. No nosso último timeout estávamos com uma primeira descida na linha de 4 jardas. Chamei um fullback dive com o Tiagão. A defesa leu e fez o tackle atrás da linha. Sem tempo a pedir e com o relógio correndo já tínhamos combinado a segunda jogada: sweep com o Daniel pela esquerda. Fiz o pitch errado e perdemos jardas, ficando na linha de 15. Terceira descida e relógio correndo. Tentei um passe para o Igor que não saiu legal. Relógio parado, menos de 40 segundos no relógio e quarta descida faltando 15 jardas para o TD. Coloquei o Tiagão de TE e tentei um passe com ele. Ele saiu bem na rota, chegando livre na endzone. Infelizmente não consegui fazer o passe direito e a bola saiu fraca. Turnover on downs e fim do jogo.
Com esse resultado o Tubarões conquistou o título por antecipação, pois o primeiro critério de desempate é o confronto direto e na conclusão do jogo contra o Tatuís eles venceram por 12-9. Assim eles possuem vantagem nesse critério contra o Arsenal e o Tatuís. Com a derrota do Federais para o Tatuís por 15 a 7 no jogo que aconteceu de manhã, os Federais não podem chegar a duas vitórias.
Eu entendo que a arbitragem foi muito rigorosa marcando faltas e utilizando critérios com os quais não estamos acostumados. Isso não influenciou o resultado da partida. Tivemos as nossas chances de virar o jogo e não conseguimos aproveitar.
Eu particularmente fiquei muito chateado com essa derrota: não é segredo para ninguém que esse era o jogo que eu mais gostaria de ganhar. Como não é a nossa primeira derrota e não será a última é lidar com esse gostinho amargo (demora, mas passa), aprender com os erros e reconhecer os acertos. Temos muito que trabalhar ainda no Cuiabá Arsenal, principalmente na nossa organização do jogo (jogadas, chamada das jogadas, situações do jogo, entender as regras), no nosso controle emocional e no entrosamento da nossa OL. E melhoramos muito na qualidade individual de várias posições, inclusive na OL, a nossa defesa está jogando muito bem e os nossos times especiais foram muito bem nos dois primeiros jogos.
Depois do jogo nossos jogadores estavam chateados pela derrota e alguns por não terem contribuído mais do que podiam. Conversei com vários em particular e me surpreendi com a maturidade de alguns, que entenderam e aceitaram minhas desculpas. Falaremos mais sobre isso na nossa próxima reunião.
Agora é esquecer o jogo de ontem e partir com tudo para cima do Ipanema Tatuís.
domingo, 29 de abril de 2007
Cuiabá Arsenal 62 x Federais 8
Ganhamos!
Que jogo! Para variar nós começamos o jogo no ritmo Arsenal de ser: chegamos do almoço em cima da hora, pois tivemos que pegar o Ari e o Tiagão no aeroporto. Mal conversamos antes do jogo e já fomos para o sorteio. O exemplo de que não estávamos alinhados foi que na moeda nós ganhamos. Eu pedi para receber e o Albieri e o Joe, os outros capitães comigo, queriam chutar. Eles já haviam combinado isso na conversa no ônibus. Como eu vim de carro do aeroporto, não sabia. Insisti para receber e começamos o jogo recebendo.
Antes de começar uma novidade do Federais: o time todo com shoulder pads.
Tenho certeza que se chutássemos a defesa faria muito parecido: o nosso primeiro drive foi perfeito! Variamos corridas pelas laterais e pelo meio com Tiagão, Ari e Daniel. Play action e passe para o Diogo. E para finalizar um ótimo passe para o Joseph na endzone: touchdown! Ricardinho e a linha perfeitos no ponto extra: Arsenal 7-0.
Fizemos o kickoff um pouco curto e em seguida a defesa mostrou o que veio fazer em Brasília: paramos o ataque deles e Albieri fez uma interceptação e retornou para touchdown! Ricardinho chutou o ponto extra para fora. Arsenal 13-0.
O próximo kickoff foi perfeito e a defesa também. Recuperamos a bola e com o Ari se recuperando de uma pancada na coxa, Daniel que estava de linebacker jogou de running back e fez uma corrida para mais de 20 jardas. Na linha de 15 jardas fizemos uma reversa com o Igor e mais um touchdown do Arsenal. Um fake no ponto extra, passe para o Joseph e conversão de 2 pontos. Arsenal: 21-0. Tudo isso ainda no primeiro quarto!
Daí para frente eu não lembro todos os detalhes. A pontuação foi a seguinte (acho que pela ordem, depois temos que conferir com o vídeo):
Corrida do Tiagão e ponto extra do Ricardinho: 28-0.
Corrida do Ari no finalzinho do segundo quarto e ponto extra do Ricardinho: 35-8.
Corrida do Tiagão e ponto extra do Ricardinho: 42-8.
Corrida do Hugo num fumble ruskie (é isso mesmo!) e ponto extra do Ricardinho: 49-8.
Passe do Joseph para o Roversi e ponto extra do Ricardinho: 56-8.
Corrida do Romeu e ponto extra perdido pelo Alessandro (confusão no snap): 62-8.
A defesa também fez jogadas muito boas, com todo mundo atuando bem. Sarobinha parecia o bicho, dando tackle em caras com shoulder pad e ainda quase interceptou um passe, antecipando-se ao recebedor. Daniel jogou muito de linebacker. Albieri fez duas interceptações, retornou uma para TD e recuperou um fumble. Vitão jogou um pouquinho na DL e fez um sack lindo no QB. Outro sack muito bonito foi do Ludiney que pulou por cima da cabeça do QB. Fizemos a nossa direct snap para o Tiagão. Só não foi TD porque o juiz apitou sem querer e isso atrapalhou a conclusão da jogada.
No ataque a nossa OL trabalhou muito bem, abrindo caminho para as corridas e dando o tempo que eu e o Joseph precisávamos nos passes. O Over fez uma corrida para mais de 15 jardas e o Saroba também! O Grilo fez bloqueios importantes para corridas do Tiagão. Isso mesmo: o Grilinho!
O time do Federais foi leal e jogou a partida toda sem sequer cogitar em abandonar. Foi muito gostoso disputar essa partida.
O complicado agora é baixar a bola dos nossos jogadores e colocar o foco na partida de logo mais contra o Tubarões do Cerrado.
Aliás: o Tubarões do Cerrado está vencendo o Ipanema Tatuís por 12 a 2. O jogo não terminou ontem por falta de iluminação natural e será concluído daqui a pouco. Faltam 6:20 do último quarto.
Temos muitas fotos. Não estou tendo tempo de selecionar e postar. Para falar a verdade ainda nem vi as fotos.
O Tarson fez um excelente trabalho coordenando o time na sideline. Jacaré virou nosso fotógrafo oficial, Marcello está comandando nas estatísticas (com direito a assistir o jogo da cabine do estádio, com notebook e tudo) e o Marcus (meu primo) é o cinegrafista oficial.
Tem muitas outras histórias do jogo para contar, mas vou deixar isso para quando voltarmos...
Que jogo! Para variar nós começamos o jogo no ritmo Arsenal de ser: chegamos do almoço em cima da hora, pois tivemos que pegar o Ari e o Tiagão no aeroporto. Mal conversamos antes do jogo e já fomos para o sorteio. O exemplo de que não estávamos alinhados foi que na moeda nós ganhamos. Eu pedi para receber e o Albieri e o Joe, os outros capitães comigo, queriam chutar. Eles já haviam combinado isso na conversa no ônibus. Como eu vim de carro do aeroporto, não sabia. Insisti para receber e começamos o jogo recebendo.
Antes de começar uma novidade do Federais: o time todo com shoulder pads.
Tenho certeza que se chutássemos a defesa faria muito parecido: o nosso primeiro drive foi perfeito! Variamos corridas pelas laterais e pelo meio com Tiagão, Ari e Daniel. Play action e passe para o Diogo. E para finalizar um ótimo passe para o Joseph na endzone: touchdown! Ricardinho e a linha perfeitos no ponto extra: Arsenal 7-0.
Fizemos o kickoff um pouco curto e em seguida a defesa mostrou o que veio fazer em Brasília: paramos o ataque deles e Albieri fez uma interceptação e retornou para touchdown! Ricardinho chutou o ponto extra para fora. Arsenal 13-0.
O próximo kickoff foi perfeito e a defesa também. Recuperamos a bola e com o Ari se recuperando de uma pancada na coxa, Daniel que estava de linebacker jogou de running back e fez uma corrida para mais de 20 jardas. Na linha de 15 jardas fizemos uma reversa com o Igor e mais um touchdown do Arsenal. Um fake no ponto extra, passe para o Joseph e conversão de 2 pontos. Arsenal: 21-0. Tudo isso ainda no primeiro quarto!
Daí para frente eu não lembro todos os detalhes. A pontuação foi a seguinte (acho que pela ordem, depois temos que conferir com o vídeo):
Corrida do Tiagão e ponto extra do Ricardinho: 28-0.
Corrida do Ari no finalzinho do segundo quarto e ponto extra do Ricardinho: 35-8.
Corrida do Tiagão e ponto extra do Ricardinho: 42-8.
Corrida do Hugo num fumble ruskie (é isso mesmo!) e ponto extra do Ricardinho: 49-8.
Passe do Joseph para o Roversi e ponto extra do Ricardinho: 56-8.
Corrida do Romeu e ponto extra perdido pelo Alessandro (confusão no snap): 62-8.
A defesa também fez jogadas muito boas, com todo mundo atuando bem. Sarobinha parecia o bicho, dando tackle em caras com shoulder pad e ainda quase interceptou um passe, antecipando-se ao recebedor. Daniel jogou muito de linebacker. Albieri fez duas interceptações, retornou uma para TD e recuperou um fumble. Vitão jogou um pouquinho na DL e fez um sack lindo no QB. Outro sack muito bonito foi do Ludiney que pulou por cima da cabeça do QB. Fizemos a nossa direct snap para o Tiagão. Só não foi TD porque o juiz apitou sem querer e isso atrapalhou a conclusão da jogada.
No ataque a nossa OL trabalhou muito bem, abrindo caminho para as corridas e dando o tempo que eu e o Joseph precisávamos nos passes. O Over fez uma corrida para mais de 15 jardas e o Saroba também! O Grilo fez bloqueios importantes para corridas do Tiagão. Isso mesmo: o Grilinho!
O time do Federais foi leal e jogou a partida toda sem sequer cogitar em abandonar. Foi muito gostoso disputar essa partida.
O complicado agora é baixar a bola dos nossos jogadores e colocar o foco na partida de logo mais contra o Tubarões do Cerrado.
Aliás: o Tubarões do Cerrado está vencendo o Ipanema Tatuís por 12 a 2. O jogo não terminou ontem por falta de iluminação natural e será concluído daqui a pouco. Faltam 6:20 do último quarto.
Temos muitas fotos. Não estou tendo tempo de selecionar e postar. Para falar a verdade ainda nem vi as fotos.
O Tarson fez um excelente trabalho coordenando o time na sideline. Jacaré virou nosso fotógrafo oficial, Marcello está comandando nas estatísticas (com direito a assistir o jogo da cabine do estádio, com notebook e tudo) e o Marcus (meu primo) é o cinegrafista oficial.
Tem muitas outras histórias do jogo para contar, mas vou deixar isso para quando voltarmos...
sábado, 28 de abril de 2007
Brasília (Samambaia, DF)
Chegamos a Samambaia no estádio Rorizão no horário programado: 8h20. Acertamos na mosca a previsão.
O gramado do estádio está excelente. Já as instalações deixam muito a desejar. Os vestiários estão com chuveiro e água quente, mas são feios, sem pintura, passando a sensação de coisa abandonada.
A localização, como já esperávamos, também é ruim. Ficaremos no estádio aguardando a chegada do pessoal que veio de avião. O pessoal está aproveitando para tomar banho, usar a privada (como gostam!), reconhecer o gramado, enfim, sair do clima do ônibus e entrar no clima do estádio.
Lá pelas 10h vamos fazer a nossa refeição e nos preparar para o jogo que começa ao meio-dia.
Goiânia
Chegamos a Goiânia às 6h da manhã, já no horário de Brasília. A viagem rendeu de Alto Araguaia até aqui. O complicado foi só agüentar a bagunça no ônibus. Quando a bagunça parou e o pessoal começou a dormir começou a sinfonia do nosso Center. Pensem em um cara que ronca!! É o próprio!
Pegamos o pessoal do Red Wolves de Morrinhos aqui em Goiânia e agora estamos a caminho de Brasília, com previsão de chegarmos lá às 9h, com 40 minutos de atraso do horário previsto.
O tempo está bom, com o céu nublado mas sem chuva. A gurizada que não está acostumada já começou a reclamar do frio!
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Alto Araguaia
Chegamos a Alto Araguaia e passamos direto. Com isso reduzimos o nosso atraso para 1h. Aqui dentro do ônibus a bagunça impera! Ninguém consegue dormir e depois de uma sessão do filme 300 o pessoal está pilhado! Vejam a cara do Igor que não me deixa mentir!
Lá no fundão o pessoal do pagode não dá descanso. E como cantam mal!!! Na saída de Cuiabá fizemos a primeira foto oficial com o nosso novo uniforme! Só faltou o Daniel que estava trabalhando... mas isso é história para outro post...
Recebemos notícia do Leopoldo que levou 15 pontos no corte, está bem e a caminho de Cuiabá.
Lá no fundão o pessoal do pagode não dá descanso. E como cantam mal!!! Na saída de Cuiabá fizemos a primeira foto oficial com o nosso novo uniforme! Só faltou o Daniel que estava trabalhando... mas isso é história para outro post...
Recebemos notícia do Leopoldo que levou 15 pontos no corte, está bem e a caminho de Cuiabá.
Rondonópolis
Estamos passando por Rondonópolis. Estamos com 1h30 de atraso. Demoramos a sair de Cuiabá e pegamos um acidente na Serra de São Vicente.
Tivemos também um incidente com o Leopoldo dentro do ônibus: ele bateu a cabeça na TV no corredor do ônibus e sofreu um corte que precisará de uns 10 pontos. Estávamos em Jaciara e ele preferiu ficar lá e ir ao hospital. A viagem está mais triste: todos sentiram a perda do amigo e do grande jogador. Desejamos saúde a ele. Destacamos a preocupação dele com o time: preferiu pegar um taxi e nos deixar seguir viagem. Leopoldo: muito obrigado! Você está fazendo falta! Mande notícias assim que puder.
Também estamos sentindo falta dos outros amigos que não puderam viajar: Cleiton, Aurélio, Douglas, Alessandro Leite Moça, só para citar alguns.
Tivemos também um incidente com o Leopoldo dentro do ônibus: ele bateu a cabeça na TV no corredor do ônibus e sofreu um corte que precisará de uns 10 pontos. Estávamos em Jaciara e ele preferiu ficar lá e ir ao hospital. A viagem está mais triste: todos sentiram a perda do amigo e do grande jogador. Desejamos saúde a ele. Destacamos a preocupação dele com o time: preferiu pegar um taxi e nos deixar seguir viagem. Leopoldo: muito obrigado! Você está fazendo falta! Mande notícias assim que puder.
Também estamos sentindo falta dos outros amigos que não puderam viajar: Cleiton, Aurélio, Douglas, Alessandro Leite Moça, só para citar alguns.
I Torneio Capital de Futebol Americano
Vou dar um tempo na história do Cuiabá Arsenal e relatar o presente. Hoje, 27/04, às 14h a equipe do Arsenal embarca em direção à Samambaia-DF para disputar o I Torneio de Capital de Futebol Americano.
O Cuiabá Arsenal enfrentará no torneio o seu arqui-rival Tubarões do Cerrado de Brasília-DF, o Ipanema Tatuís do Rio de Janeiro-RJ e o Federais, time formado exclusivamente para o torneio e que conta com jogadores de São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Rio de Janeiro e Goiás.
Os jogos acontecerão no estádio Rorizão e a tabela dos jogos é a seguinte:
Sábado
12h - Cuiabá Arsenal x Federais
15h - Tubarões do Cerrado x Ipanema Tatuís
Domingo
11h - Federais x Ipanema Tatuís
15h - Tubarões do Cerrado x Cuiabá Arsenal
Segunda
9h - Tubarões do Cerrado x Federais
15h - Ipanema Tatuís x Cuiabá Arsenal
Montei um mapa no Google Maps com os pontos principais do evento: o estádio, o hotel onde ficaremos hospedados, o ginásio onde a galera dos outros time ficará, o aeroporto, a pizzaria da confraternização de Domingo e o local onde o Tubarões do Cerrado faz os seus treinos aos finais de semana.
O Cuiabá Arsenal conta com o apoio da Cerealpar Corretora de Cereais a quem agradecemos!
O Cuiabá Arsenal enfrentará no torneio o seu arqui-rival Tubarões do Cerrado de Brasília-DF, o Ipanema Tatuís do Rio de Janeiro-RJ e o Federais, time formado exclusivamente para o torneio e que conta com jogadores de São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Rio de Janeiro e Goiás.
Os jogos acontecerão no estádio Rorizão e a tabela dos jogos é a seguinte:
Sábado
12h - Cuiabá Arsenal x Federais
15h - Tubarões do Cerrado x Ipanema Tatuís
Domingo
11h - Federais x Ipanema Tatuís
15h - Tubarões do Cerrado x Cuiabá Arsenal
Segunda
9h - Tubarões do Cerrado x Federais
15h - Ipanema Tatuís x Cuiabá Arsenal
Montei um mapa no Google Maps com os pontos principais do evento: o estádio, o hotel onde ficaremos hospedados, o ginásio onde a galera dos outros time ficará, o aeroporto, a pizzaria da confraternização de Domingo e o local onde o Tubarões do Cerrado faz os seus treinos aos finais de semana.
O Cuiabá Arsenal conta com o apoio da Cerealpar Corretora de Cereais a quem agradecemos!
A previsão é de tempo bom em Brasília durante o torneio.
A programação e o mapa da nossa viagem, com fuso horário da cidade onde estaremos:
- 0 km - 14:00 - Cuiabá-MT
- 186 km - 17:00 - Rondonópolis-MT
- 358 km - 19:30 - Alto Garças-MT
- 416 km - 20:30 - Alto Araguaia-MT (parada para lanche/janta: 30 minutos)
- Entrada em Goiás: +1h (fuso)
- 612 km - 00:45 - Jataí-GO
- 702km - 02:00 - Rio Verde-GO
- 882km - 04:30 - Posselândia-GO
- 936km - 05:20 - Goiânia-GO (encontraremos com o pessoal de Morrinhos a quem daremos carona)
- 1058km - 07:00 - Alexânia-GO (parada para café da manhã: 30 minutos)
- 1123km - 08:20 - Samambaia-DF
sábado, 7 de abril de 2007
Cuiabá Heat 21 x Cuiabá Fire 14 (OT)
No dia 23/04/2006 (Domingo) aconteceram os dois primeiros jogos do I Torneio Matogrossense de Futebol Americano (Troféu André José Adler). O primeiro jogo foi entre o Cuiabá Heat (time do Lito) e o Cuiabá Fire (time do William).
O jogo começou nervoso, brigado, com muitas entradas mais duras que os rachões. Isso já era esperado, tanto é que uma das regras do torneio foi a obrigatoriedade de uso de vários equipamentos de proteção (PADS, protetor bucal, joelheiras, cotoveleiras e chuteiras) pelos jogadores.
O Fire era a grande incógnita do torneio. O William já estava há algum tempo afastado dos rachões e voltou para participar do torneio, depois de muita insistência. Formou um bom time no DRAFT mas só fizeram um treino no dia anterior ao jogo, quando os jogadores do time puderam, finalmente, se conhecer.
O Heat vinha com um elenco forte montade pela habildade do Lito no DRAFT, com Joe, Igor e Roversi como destaques.
O juiz principal desse jogo foi o Thiago Zys (o popular Finch), auxiliado por vários outros. Participei da arbitragem e posso testemunhar o quão estressante foi aquilo! Poucos jogadores conheciam as regras, os juízes não tinham experiência e os dois times estavam nervosos. Apesar de várias cobranças mais duras das equipes ao final houve um consenso que a arbitragem não influenciou no resultado.
O Fire saiu na frente no placar, com um passe do William para o Bruno Antunes (Bruninho) e depois com a conversão de 2 pontos numa corrida do William.
Depois o Heat marcou 2 TDs e ainda acertou uma conversão de 2 pontos e o placar ficou 14 a 8. No final do jogo, já com o Hebert de QB, o Fire marcou um TD corrido com o Leopoldo e o placar ficou 14 a 14. Por causa de uma confusão entre eles o Fire tentou a conversão de 2 pontos quando bastava o chute (1 ponto) para vencer a partida. Não conseguiram e o jogo foi para a prorrogação.
Fizemos a prorrogação no estilo da NCAA, com cada time tendo direito ao mesmo número de posses de bola na linha de 25 jardas. Vence quem ficar na frente no placar com o mesmo número de posses de bola.
Na primeira posse nenhum dos times marcou. Na segunda o Heat marcou e acertou o ponto extra: 21 a 14. Na sua tentativa o Fire fez várias corridas e chegou perto da ENDZONE. Em um primeiro down para o TD tentaram um passe que foi interceptado pelo Heat. O calor era muito intenso e já eram quase 11 horas da manhã, ou seja, os cérebros já estavam todos fritados. O jogo corrido do Fire, com o Leopoldo, não estava sendo parado pelo Heat e o plano de jogo mais óbvio era corrida com ele (Leopoldo) e depois conversão de 2 pontos também com ele. O Sol não deixou o Fire raciocinar...
Ainda na primeira metade do jogo o William machucou o tornozelo, foi atentido pela equipe de Fisioterapia e teve que ir para o hospital com suspeita de fratura. Fez a festa com a ambulância! A contusão realmente foi séria: ele rompeu os ligamentos do tornozelo e ficou mais de 6 meses de molho, com gesso e fisioterapia. Uma fatalidade...
Outra contusão no jogo foi do Lito, QB do Heat, que mahucou o ombro. Segundo o pessoal que realmente sabe das coisas, contusão do Lito é pleonasmo!
Foi um grande jogo, com muitas alternativas no placar, e muito disputado. Que detalhe dese jogo você lembra? Comente aí...
O jogo começou nervoso, brigado, com muitas entradas mais duras que os rachões. Isso já era esperado, tanto é que uma das regras do torneio foi a obrigatoriedade de uso de vários equipamentos de proteção (PADS, protetor bucal, joelheiras, cotoveleiras e chuteiras) pelos jogadores.
O Fire era a grande incógnita do torneio. O William já estava há algum tempo afastado dos rachões e voltou para participar do torneio, depois de muita insistência. Formou um bom time no DRAFT mas só fizeram um treino no dia anterior ao jogo, quando os jogadores do time puderam, finalmente, se conhecer.
O Heat vinha com um elenco forte montade pela habildade do Lito no DRAFT, com Joe, Igor e Roversi como destaques.
O juiz principal desse jogo foi o Thiago Zys (o popular Finch), auxiliado por vários outros. Participei da arbitragem e posso testemunhar o quão estressante foi aquilo! Poucos jogadores conheciam as regras, os juízes não tinham experiência e os dois times estavam nervosos. Apesar de várias cobranças mais duras das equipes ao final houve um consenso que a arbitragem não influenciou no resultado.
O Fire saiu na frente no placar, com um passe do William para o Bruno Antunes (Bruninho) e depois com a conversão de 2 pontos numa corrida do William.
Depois o Heat marcou 2 TDs e ainda acertou uma conversão de 2 pontos e o placar ficou 14 a 8. No final do jogo, já com o Hebert de QB, o Fire marcou um TD corrido com o Leopoldo e o placar ficou 14 a 14. Por causa de uma confusão entre eles o Fire tentou a conversão de 2 pontos quando bastava o chute (1 ponto) para vencer a partida. Não conseguiram e o jogo foi para a prorrogação.
Fizemos a prorrogação no estilo da NCAA, com cada time tendo direito ao mesmo número de posses de bola na linha de 25 jardas. Vence quem ficar na frente no placar com o mesmo número de posses de bola.
Na primeira posse nenhum dos times marcou. Na segunda o Heat marcou e acertou o ponto extra: 21 a 14. Na sua tentativa o Fire fez várias corridas e chegou perto da ENDZONE. Em um primeiro down para o TD tentaram um passe que foi interceptado pelo Heat. O calor era muito intenso e já eram quase 11 horas da manhã, ou seja, os cérebros já estavam todos fritados. O jogo corrido do Fire, com o Leopoldo, não estava sendo parado pelo Heat e o plano de jogo mais óbvio era corrida com ele (Leopoldo) e depois conversão de 2 pontos também com ele. O Sol não deixou o Fire raciocinar...
Ainda na primeira metade do jogo o William machucou o tornozelo, foi atentido pela equipe de Fisioterapia e teve que ir para o hospital com suspeita de fratura. Fez a festa com a ambulância! A contusão realmente foi séria: ele rompeu os ligamentos do tornozelo e ficou mais de 6 meses de molho, com gesso e fisioterapia. Uma fatalidade...
Outra contusão no jogo foi do Lito, QB do Heat, que mahucou o ombro. Segundo o pessoal que realmente sabe das coisas, contusão do Lito é pleonasmo!
Foi um grande jogo, com muitas alternativas no placar, e muito disputado. Que detalhe dese jogo você lembra? Comente aí...
quinta-feira, 22 de março de 2007
I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano - parte 1
No dia 11/03/2006 eu postei um tópico na nossa comunidade no orkut falando do I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano. Era um Sábado e tínhamos acabado de discutir sobre a realização do torneio no nosso rachão no campo da UFMT.
Decidimos também homenagear o nosso amigo André José Adler emprestando seu nome ao troféu em disputa, com sua permissão, o que nos deixou bastante orgulhosos.
Depois de quase 4 anos de espera teríamos a primeira competição de Futebol Americano em Cuiabá. Isso soava como um sonho para quem, como eu, participou da coisa desde o início.
Resolvemos que o torneio deveria ser disputado e por isso os times deveriam ser equilibrados. A partir disso definimos que os times seriam montados em um DRAFT, com os QBs escolhendo os jogadores. Definimos também que seriam 4 times nesse primeiro torneio.
Foram abertas as inscrições para QBs e para as demais posições. O jogador tinha que se escrever por e-mail, com seu nome completo, apelido, posição em que gostaria de jogar e uma foto.
Os QBs inscritos foram eu, Lito, Tarson e William. Esse último deu um trabalho danado: já estava afastado do Futebol Americano e só queria saber de farra. Até pra fazer a inscrição dele eu tive que ligar. Se bem que isso aconteceu com vários jogadores.
Os jogadores inscritos e suas posições foram esses:
QB: Eliton Paulo Teixeira, Orlando Eustáquio Alves Ferreira Júnior, Tarson Garcia da Silva e William Gomes.
OL: Alessandro Sérgio Domingues, Aurélio Jacarandá, Carlos Roberto de Arruda Jr, Eduardo Santamaria, Evandro Fermiano, Fernandão Ludke, Fernando Henrique Cesar Leitão, Francisco Carlos Oliveira dos Santos, José Miguel Medrado Bispo, Marcello Moura Neves, Mateus Witter,
Olivio Fiorese Neto, Rafael Mello e Wendell Alves Almeida Rezende Carvalho.
RB: Alessandro Eustáquio Alves Ferreira, Antonio Joseph Almeida III, Aristides de Souza Nazário Júnior, Daniel Teixeira Cassis, Hebert Oshiro, Leopoldo Coimbra Borges, Luiz Renato, Marcelo Roversi e Weider Fontes Fonseca.
WR: Breno, Bruno, Bruno Cézar Peres Antunes, Cleiton Rosa da Silva Ferreira, Gibran Paulino Gonçalves, Igor Mota de Oliveira, José Antonio de Oliveira Pondeleki, Juliano Herek, Manoel Cesário de Paulo, Maurício Alcides, Rafael Caiado, Raulin Silva Leal, Rodrigo Alves, Rui, Samuel Teixeira Cassis e Tomaz.
TE: Diogo Viana Rabelo, Eduardo Sabino, Gordinho, João Antônio, Juan Sala, Leonardo Talon, Loirinho e Silvian Alves Teixeira.
Dois participantes do DRAFT chamaram a atenção pela peculiaridade dos nomes: Gordinho e Loirinho. O Gordinho se inscreveu e nunca mais apareceu. O Loirinho (André Luiz) teve uma carreira mais gloriosa no Cuiabá Gators e mudou o seu nome para Floquinhos de Neve. Aliás, quando eu falar dos treinos físicos para o desafio contra o Tubarões do Cerrado contarei algumas das peripécias do nosso saudoso Water Boy.
No dia 07/04/2006, uma sexta-feira, fizemos o DRAFT na UNIC. Por sorteio a ordem das escolhas foi William, Orlando, Tarson e Lito. Como havíamos definido inicialmente, a ordem se invertia a cada rodada. Abaixo os escolhidos nas duas primeiras rodadas, pela ordem de escolha (o resultado completo está nesse post no orkut):
1º Leopoldo Coimbra Borges (RB) - WILLIAM
2º Daniel Teixeira Cassis (RB) - ORLANDO
3º Aristides de Souza Nazário Júnior (RB) - TARSON
4º José Miguel Medrado Bispo (OL) - LITO
5º Igor Mota de Oliveira (WR) - LITO
6º Marcello Moura Neves (OL) - TARSON
7º Samuel Teixeira Cassis (WR) - ORLANDO
8º Rafael Caiado (WR) - WILLIAM
Algumas curiosidades do DRAFT:
- William ficou indeciso na primeira escolha entre Daniel e Leopoldo. Optou pelo Leopoldo e eu pude escolher o Daniel e comecei a manter a mesma base do Cuiabá Gators.
- Joseph ainda era um desconhecido para os times. Ele se inscreveu para o DRAFT apenas dois dias antes. Na oitava rodada Lito chegou a escolhe-lo e voltou atrás porque Joe disse que era melhor apostar no Chico, que era conhecido, do que num completo desconhecido. Resolvi dar uma chance ao desconhecido e fiz o melhor negócio do DRAFT!
- Roversi também ainda era um novato e foi apenas a décima segunda escolha pelo LITO.
- Eu esqueci de inscrever o Rodrigo Alves no DRAFT e só lembrei no final. Além dele ficaram sem serem escolhidos o Loirinho e o Gordinho. Por sorteio, o Rodrigo foi para o time do William, o Loirinho para o meu time e o Gordinho, que nunca apareceu, para o time do Tarson.
O torneio foi planejado inicialmente para acontecer em apenas um dia, com dois jogos pela manhã (semi-finais) e um jogo à tarde (final). No dia do jogo percebemos que isso era inviável e tivemos um jogo e meio de manhã, o final desse jogo na tarde do mesmo dia (23/04/2006 - Domingo).
Antes do torneio os times tiveram três semanas para treinamentos. Apenas o time do William não usou esse tempo adequadamente, fazendo apenas um treino no dia anterior ao torneio. Faltou seriedade e isso fez a diferença na hora do jogo.
Nessas três semanas não se falava em outra coisa e as provocações se sucediam. A adrenalina estava nas alturas.
Tentamos organizar o evento da melhor maneira possível. Preparamos um FIELD GOAL, que estão até hoje lá no campo da UFMT; um placar que ficou show de bola; marcador de downs que também fez sucesso; corrente para marcação das 10 jardas que até hoje é usada em nossos jogos; treinamos os juízes; conseguimos o apoio da UNIC que nos cedeu uma ambulância para o evento; conseguimos também apoio da Clínica de Fisioterapia da UNIC o que também nos ajudou muito; e uma bela cobertura da imprensa (TV Record, SBT e Globo, além do Jornal A Gazeta).
No Sábado anterior ao jogo entramos ao vivo no programa TVCA Esportes e a galera fez uma bagunça grande!
Na abertura do torneio fizemos uma bela festa, com direito a entrada dos times em campo, entrada da equipe de arbitragem e equipe de apoio, execução do hino americano e do hino brasileiro. A idéia do hino americano hoje parece tola, mas naquela época pareceu uma boa idéia.
A tabela do torneio, definida por sorteio, ficou assim:
Cuiabá Heat (time do Lito) x Cuiabá Fire (time do William)
Cuiabá Engineers (time do Tarson) x Cuiabá Gators (time do Orlando)
A ordem dos jogos só foi decidida momentos antes da primeira partida, para que os quatro times estivessem todos lá.
Para terminar mais algumas fotos que usamos no DRAFT. No próximo POST o resumo do primeiro jogo do torneio, quando o Cuiabá Heat bateu o Cuiabá Fire na prorrogação em um jogo cheio de alternativas.
Decidimos também homenagear o nosso amigo André José Adler emprestando seu nome ao troféu em disputa, com sua permissão, o que nos deixou bastante orgulhosos.
Depois de quase 4 anos de espera teríamos a primeira competição de Futebol Americano em Cuiabá. Isso soava como um sonho para quem, como eu, participou da coisa desde o início.
Resolvemos que o torneio deveria ser disputado e por isso os times deveriam ser equilibrados. A partir disso definimos que os times seriam montados em um DRAFT, com os QBs escolhendo os jogadores. Definimos também que seriam 4 times nesse primeiro torneio.
Foram abertas as inscrições para QBs e para as demais posições. O jogador tinha que se escrever por e-mail, com seu nome completo, apelido, posição em que gostaria de jogar e uma foto.
Os QBs inscritos foram eu, Lito, Tarson e William. Esse último deu um trabalho danado: já estava afastado do Futebol Americano e só queria saber de farra. Até pra fazer a inscrição dele eu tive que ligar. Se bem que isso aconteceu com vários jogadores.
Os jogadores inscritos e suas posições foram esses:
QB: Eliton Paulo Teixeira, Orlando Eustáquio Alves Ferreira Júnior, Tarson Garcia da Silva e William Gomes.
OL: Alessandro Sérgio Domingues, Aurélio Jacarandá, Carlos Roberto de Arruda Jr, Eduardo Santamaria, Evandro Fermiano, Fernandão Ludke, Fernando Henrique Cesar Leitão, Francisco Carlos Oliveira dos Santos, José Miguel Medrado Bispo, Marcello Moura Neves, Mateus Witter,
Olivio Fiorese Neto, Rafael Mello e Wendell Alves Almeida Rezende Carvalho.
RB: Alessandro Eustáquio Alves Ferreira, Antonio Joseph Almeida III, Aristides de Souza Nazário Júnior, Daniel Teixeira Cassis, Hebert Oshiro, Leopoldo Coimbra Borges, Luiz Renato, Marcelo Roversi e Weider Fontes Fonseca.
WR: Breno, Bruno, Bruno Cézar Peres Antunes, Cleiton Rosa da Silva Ferreira, Gibran Paulino Gonçalves, Igor Mota de Oliveira, José Antonio de Oliveira Pondeleki, Juliano Herek, Manoel Cesário de Paulo, Maurício Alcides, Rafael Caiado, Raulin Silva Leal, Rodrigo Alves, Rui, Samuel Teixeira Cassis e Tomaz.
TE: Diogo Viana Rabelo, Eduardo Sabino, Gordinho, João Antônio, Juan Sala, Leonardo Talon, Loirinho e Silvian Alves Teixeira.
Dois participantes do DRAFT chamaram a atenção pela peculiaridade dos nomes: Gordinho e Loirinho. O Gordinho se inscreveu e nunca mais apareceu. O Loirinho (André Luiz) teve uma carreira mais gloriosa no Cuiabá Gators e mudou o seu nome para Floquinhos de Neve. Aliás, quando eu falar dos treinos físicos para o desafio contra o Tubarões do Cerrado contarei algumas das peripécias do nosso saudoso Water Boy.
No dia 07/04/2006, uma sexta-feira, fizemos o DRAFT na UNIC. Por sorteio a ordem das escolhas foi William, Orlando, Tarson e Lito. Como havíamos definido inicialmente, a ordem se invertia a cada rodada. Abaixo os escolhidos nas duas primeiras rodadas, pela ordem de escolha (o resultado completo está nesse post no orkut):
1º Leopoldo Coimbra Borges (RB) - WILLIAM
2º Daniel Teixeira Cassis (RB) - ORLANDO
3º Aristides de Souza Nazário Júnior (RB) - TARSON
4º José Miguel Medrado Bispo (OL) - LITO
5º Igor Mota de Oliveira (WR) - LITO
6º Marcello Moura Neves (OL) - TARSON
7º Samuel Teixeira Cassis (WR) - ORLANDO
8º Rafael Caiado (WR) - WILLIAM
Algumas curiosidades do DRAFT:
- William ficou indeciso na primeira escolha entre Daniel e Leopoldo. Optou pelo Leopoldo e eu pude escolher o Daniel e comecei a manter a mesma base do Cuiabá Gators.
- Joseph ainda era um desconhecido para os times. Ele se inscreveu para o DRAFT apenas dois dias antes. Na oitava rodada Lito chegou a escolhe-lo e voltou atrás porque Joe disse que era melhor apostar no Chico, que era conhecido, do que num completo desconhecido. Resolvi dar uma chance ao desconhecido e fiz o melhor negócio do DRAFT!
- Roversi também ainda era um novato e foi apenas a décima segunda escolha pelo LITO.
- Eu esqueci de inscrever o Rodrigo Alves no DRAFT e só lembrei no final. Além dele ficaram sem serem escolhidos o Loirinho e o Gordinho. Por sorteio, o Rodrigo foi para o time do William, o Loirinho para o meu time e o Gordinho, que nunca apareceu, para o time do Tarson.
O torneio foi planejado inicialmente para acontecer em apenas um dia, com dois jogos pela manhã (semi-finais) e um jogo à tarde (final). No dia do jogo percebemos que isso era inviável e tivemos um jogo e meio de manhã, o final desse jogo na tarde do mesmo dia (23/04/2006 - Domingo).
Antes do torneio os times tiveram três semanas para treinamentos. Apenas o time do William não usou esse tempo adequadamente, fazendo apenas um treino no dia anterior ao torneio. Faltou seriedade e isso fez a diferença na hora do jogo.
Nessas três semanas não se falava em outra coisa e as provocações se sucediam. A adrenalina estava nas alturas.
Tentamos organizar o evento da melhor maneira possível. Preparamos um FIELD GOAL, que estão até hoje lá no campo da UFMT; um placar que ficou show de bola; marcador de downs que também fez sucesso; corrente para marcação das 10 jardas que até hoje é usada em nossos jogos; treinamos os juízes; conseguimos o apoio da UNIC que nos cedeu uma ambulância para o evento; conseguimos também apoio da Clínica de Fisioterapia da UNIC o que também nos ajudou muito; e uma bela cobertura da imprensa (TV Record, SBT e Globo, além do Jornal A Gazeta).
No Sábado anterior ao jogo entramos ao vivo no programa TVCA Esportes e a galera fez uma bagunça grande!
Na abertura do torneio fizemos uma bela festa, com direito a entrada dos times em campo, entrada da equipe de arbitragem e equipe de apoio, execução do hino americano e do hino brasileiro. A idéia do hino americano hoje parece tola, mas naquela época pareceu uma boa idéia.
A tabela do torneio, definida por sorteio, ficou assim:
Cuiabá Heat (time do Lito) x Cuiabá Fire (time do William)
Cuiabá Engineers (time do Tarson) x Cuiabá Gators (time do Orlando)
A ordem dos jogos só foi decidida momentos antes da primeira partida, para que os quatro times estivessem todos lá.
Para terminar mais algumas fotos que usamos no DRAFT. No próximo POST o resumo do primeiro jogo do torneio, quando o Cuiabá Heat bateu o Cuiabá Fire na prorrogação em um jogo cheio de alternativas.
segunda-feira, 19 de março de 2007
Turma da UFMT e outros...
No início de 2006, depois de muita insistência do Eduardo (Dado), a galera da UFMT, principalmente do ICET/FAET (obrigado Mãozinha), resolveu conferir o tal do Futebol Americano.
Eu sei que não vou lembrar de todo mundo, por isso já vou pedindo desculpas.
Joe, Marcello, Tarson, Bruno Teixeira (Jacaré), Juan, Evandro, Eduardo Santamaria, Marcelo Roversi, Fernando Henrique, Juliano, Chico, Mateus Witter (Mãozinha), Raulin, Aurélio, Manoel, Luiz Renato, dentre outros.
O Joe deu azar no seu primeiro jogo e saiu com uma machucado na boca (no beiço, pra ficar no popular). Juan logo mostrou porque tem o apelido de louco, dando tackle até na trave do gol.
Tarson, com seu físico de Daunte Culpepper, assumiu a posição de QB. Evandro veio se somar ao time dos bombados!
Marcello, Santamaria e Fernando Henrique se juntaram ao Joe e foram para a linha. Adoraram! Principalmente quando jogavam na DL e ouviam a minha definição da linha defensiva: os estúpidos mais fortes do time! :-)
Roversi, que até hoje so treina descalço, mostrou o que anos de treinameno na fazenda, correndo atrás de bois e vacas, pode fazer!
Com a chegada desse grupo de jogadores o Futebol Americano ganhou um novo impulso. Rapidamente se organizaram e montaram o time do Cuiabá Engineers.
Além do pessoal da UFMT vários outros foram se juntando ao grupo: Rafael Mello e seu cunhado Carlos Arruda (Careca) vieram por meu convite. Rafael é meu primo. Meu irmão Alessandro, depois de várias indas e vindas, voltou ao esporte em 2006.
Alessandro Sérgio (Leite Moça) chegou e assumiu o posto de mais velho do grupo. Com ele vieram o Cleiton e o Rui, colegas de trabalho.
Num dia de treino chegou lá um jogador de Rugby que quase destruiu todo mundo: foi o primeiro dia do Aristides, que rapidamente virou Ari. Eu não esqueço de um dos jogos com o Ari de RB: coloquei o Wendell e o Joe para o atacarem, um de cada lado. Na primeira jogada, o Ari veio pra cima do Wendell. Foi uma pancada firme, Wendell no chão e TD do Ari. Na próxima, ele veio do lado do Joe. Uma pancada mais forte ainda e os dois no chão, no lugar da pancada. Joe foi o primeiro (e um dos únicos) a conseguir parar o Ari.
Falando do Wendell me lembro de outra jogada dele há alguns anos. Pedi ao Igor (acho que foi o Igor, não tenho certeza) que fizesse o bloqueio no Wendell. Wendell veio na marcação, um pouco distraído, e não viu o Igor. Tomou uma bela cacetada e perdeu a memória!! É isso mesmo: perdeu a memória!! Nunca mais voltou a ser o mesmo jogador... :-)
Da UNIC vieram Diogo e Weider. Aliás, vários funcionários da UNIC participaram da história do Futebol Americano em Cuiabá: Ricardo Vital (Ricardinho) foi um dos primeiros a valorizar a tática. Ainda nos tempos de FLAG ele trazia uma caneta e um bloco de anotações com as jogadas para o campo.
Enrique, Luiz Carlos, Ricardo Alves e Luciano são outros que me lembro.
O Alexandre Yuri, também da UNIC, trouxe uma galera que, apesar de terem aparecido em poucos jogos, deu o que falar: o pessoal do Condomínio Vaticano: Flávio Kekuchi, seu irmão Alexandre (Xandinho) e Bicão, dentre outros.
Um dos amigos do William que sempre participava dos jogos é o Fernandão.
Do Colégio São Gonçalo veio o Maurício, o nosso QB do futuro.
Com essa turma toda os jogos ficaram bem mais competitivos e agitados. Chegávamos a ter 2 times em campo e outros 2 esperando. Era a hora de organizarmos a nossa primeira competição.
No próximo POST inicio a série sobre o I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano.
E você? Lembra de alguma história do Futebol Americano em Cuiabá?
Eu sei que não vou lembrar de todo mundo, por isso já vou pedindo desculpas.
Joe, Marcello, Tarson, Bruno Teixeira (Jacaré), Juan, Evandro, Eduardo Santamaria, Marcelo Roversi, Fernando Henrique, Juliano, Chico, Mateus Witter (Mãozinha), Raulin, Aurélio, Manoel, Luiz Renato, dentre outros.
O Joe deu azar no seu primeiro jogo e saiu com uma machucado na boca (no beiço, pra ficar no popular). Juan logo mostrou porque tem o apelido de louco, dando tackle até na trave do gol.
Tarson, com seu físico de Daunte Culpepper, assumiu a posição de QB. Evandro veio se somar ao time dos bombados!
Marcello, Santamaria e Fernando Henrique se juntaram ao Joe e foram para a linha. Adoraram! Principalmente quando jogavam na DL e ouviam a minha definição da linha defensiva: os estúpidos mais fortes do time! :-)
Roversi, que até hoje so treina descalço, mostrou o que anos de treinameno na fazenda, correndo atrás de bois e vacas, pode fazer!
Com a chegada desse grupo de jogadores o Futebol Americano ganhou um novo impulso. Rapidamente se organizaram e montaram o time do Cuiabá Engineers.
Além do pessoal da UFMT vários outros foram se juntando ao grupo: Rafael Mello e seu cunhado Carlos Arruda (Careca) vieram por meu convite. Rafael é meu primo. Meu irmão Alessandro, depois de várias indas e vindas, voltou ao esporte em 2006.
Alessandro Sérgio (Leite Moça) chegou e assumiu o posto de mais velho do grupo. Com ele vieram o Cleiton e o Rui, colegas de trabalho.
Num dia de treino chegou lá um jogador de Rugby que quase destruiu todo mundo: foi o primeiro dia do Aristides, que rapidamente virou Ari. Eu não esqueço de um dos jogos com o Ari de RB: coloquei o Wendell e o Joe para o atacarem, um de cada lado. Na primeira jogada, o Ari veio pra cima do Wendell. Foi uma pancada firme, Wendell no chão e TD do Ari. Na próxima, ele veio do lado do Joe. Uma pancada mais forte ainda e os dois no chão, no lugar da pancada. Joe foi o primeiro (e um dos únicos) a conseguir parar o Ari.
Falando do Wendell me lembro de outra jogada dele há alguns anos. Pedi ao Igor (acho que foi o Igor, não tenho certeza) que fizesse o bloqueio no Wendell. Wendell veio na marcação, um pouco distraído, e não viu o Igor. Tomou uma bela cacetada e perdeu a memória!! É isso mesmo: perdeu a memória!! Nunca mais voltou a ser o mesmo jogador... :-)
Da UNIC vieram Diogo e Weider. Aliás, vários funcionários da UNIC participaram da história do Futebol Americano em Cuiabá: Ricardo Vital (Ricardinho) foi um dos primeiros a valorizar a tática. Ainda nos tempos de FLAG ele trazia uma caneta e um bloco de anotações com as jogadas para o campo.
Enrique, Luiz Carlos, Ricardo Alves e Luciano são outros que me lembro.
O Alexandre Yuri, também da UNIC, trouxe uma galera que, apesar de terem aparecido em poucos jogos, deu o que falar: o pessoal do Condomínio Vaticano: Flávio Kekuchi, seu irmão Alexandre (Xandinho) e Bicão, dentre outros.
Um dos amigos do William que sempre participava dos jogos é o Fernandão.
Do Colégio São Gonçalo veio o Maurício, o nosso QB do futuro.
Com essa turma toda os jogos ficaram bem mais competitivos e agitados. Chegávamos a ter 2 times em campo e outros 2 esperando. Era a hora de organizarmos a nossa primeira competição.
No próximo POST inicio a série sobre o I Torneio Matogrossensse de Futebol Americano.
E você? Lembra de alguma história do Futebol Americano em Cuiabá?
sexta-feira, 16 de março de 2007
Cuiabá Gators x Time do Terror
Durante as "peladas" que se sucediam a cada final de semana alguns times começaram a ser formados. Eu fiquei a frente do Cuiabá Gators. Escolhi esse nome depois de ter assistido um jogo do Florida Gators em Gainsville nos Estados Unidos.
William e sua galera formaram o Time do Terror. Um nome bem sugestivo!
Lito e Hebert formaram o Cuiabá Flames.
No dia 20 de Março de 2005 aconteceu a primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: o Cuiabá Gators enfrentou o Time do Terror.
O jogo foi realizado com 7 jogadores de cada lado, todos com os coletes e com os pads. O Cuiabá Gators jogou com os pads vermelhos e o Time do Terror com os pads azuis. Tínhamos acabado de receber os equipamentos de São Paulo e esse jogo foi a primeira vez que os usamos.
Pelo time do Gators jogaram eu, Wendell, Eduardo (Dado), Daniel, Igor, Samuel, Marco e mais alguns que não me lembro agora (quem lembrar, me ajude!).
Pelo Time do Terror jogaram William, Leopoldo (o vira-casacas - até antes do jogo era jogador do Flames), Queixão, Rodrigo Negão e outros (William: olha as fotos e me fala o nome do pessoal pra eu colocar aqui!).
Os juízes deram um show a parte! Comandados pelo Hebert Oshiro, que deixou todo o seu lado ZEN tomar conta da partida, Lito, Vinny, Flávio Maffi, Jeferson e Rafaela apitaram o jogo! É claro que houveram falhas e muitas reclamações, mas eles levaram o jogo até o final.
O jogo foi muito disputado e um pouco atrapalhado pela chuva. Com a bola molhada os dois times usaram e abusaram do jogo corrido. Com os equipamentos os jogadores estavam se sentindo os próprios super-heróis e a pancadaria comeu solta!
O Gators marcou primeiro, com uma corrida do Daniel: 6-0. Perdemos o ponto extra. Depois, ainda no primeiro tempo, um passe para o Igor e mais um touchdonw: 12-0. Novamente perdemos o ponto extra. Não tenho certeza se foi assim mesmo, mas tenho certeza que marcamos 2 touchdowns e perdemos os 2 pontos extras.
No quarto período, com uma corrida do Leopoldo, o Time do Terror marcou seu primeiro touchdown. Leopoldo, em outra corrida, converteu o ponto extra. Placar: 12-7.
Posse de bola do Cuiabá Gators e 2:00 minutos para o fim do jogo. No primeiro down um FUMBLE entre o center (Wendell) e eu. Recuperamos mas não avançamos nada. O Time do Terror usou um TIMEOUT... No segundo down corrida com o Daniel pela esquerda. Ele avança algumas jardas e é parado pelo Leopoldo. No lance Leopoldo segurou o Daniel pelas cordas do colete. Daniel girou (num passe de bailarino/a) e o Leopoldo torceu o punho, já sofrido pelo uso constante no banheiro de casa (informação passada pelo irmão dele!).
Com a lesão do Leopoldo não havia mais clima para continuar a partida e nem iluminação. Assim o jogo ficou 12-7 e com o compromisso de terminar em outra data. Infelizmente o Time do Terror não conseguiu se organizar novamente e o jogo nunca foi concluído. Assim, vitória do Cuiabá Gators por 12 a 7!
O jogo foi bastante comentado na nossa comunidade no Orkut.
No próximo POST vou falar do grande salto que o Futebol Americano deu em Cuiabá em 2006, com a adesão do pessoal da UFMT.
William e sua galera formaram o Time do Terror. Um nome bem sugestivo!
Lito e Hebert formaram o Cuiabá Flames.
No dia 20 de Março de 2005 aconteceu a primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: o Cuiabá Gators enfrentou o Time do Terror.
O jogo foi realizado com 7 jogadores de cada lado, todos com os coletes e com os pads. O Cuiabá Gators jogou com os pads vermelhos e o Time do Terror com os pads azuis. Tínhamos acabado de receber os equipamentos de São Paulo e esse jogo foi a primeira vez que os usamos.
Pelo time do Gators jogaram eu, Wendell, Eduardo (Dado), Daniel, Igor, Samuel, Marco e mais alguns que não me lembro agora (quem lembrar, me ajude!).
Pelo Time do Terror jogaram William, Leopoldo (o vira-casacas - até antes do jogo era jogador do Flames), Queixão, Rodrigo Negão e outros (William: olha as fotos e me fala o nome do pessoal pra eu colocar aqui!).
Os juízes deram um show a parte! Comandados pelo Hebert Oshiro, que deixou todo o seu lado ZEN tomar conta da partida, Lito, Vinny, Flávio Maffi, Jeferson e Rafaela apitaram o jogo! É claro que houveram falhas e muitas reclamações, mas eles levaram o jogo até o final.
O jogo foi muito disputado e um pouco atrapalhado pela chuva. Com a bola molhada os dois times usaram e abusaram do jogo corrido. Com os equipamentos os jogadores estavam se sentindo os próprios super-heróis e a pancadaria comeu solta!
O Gators marcou primeiro, com uma corrida do Daniel: 6-0. Perdemos o ponto extra. Depois, ainda no primeiro tempo, um passe para o Igor e mais um touchdonw: 12-0. Novamente perdemos o ponto extra. Não tenho certeza se foi assim mesmo, mas tenho certeza que marcamos 2 touchdowns e perdemos os 2 pontos extras.
No quarto período, com uma corrida do Leopoldo, o Time do Terror marcou seu primeiro touchdown. Leopoldo, em outra corrida, converteu o ponto extra. Placar: 12-7.
Posse de bola do Cuiabá Gators e 2:00 minutos para o fim do jogo. No primeiro down um FUMBLE entre o center (Wendell) e eu. Recuperamos mas não avançamos nada. O Time do Terror usou um TIMEOUT... No segundo down corrida com o Daniel pela esquerda. Ele avança algumas jardas e é parado pelo Leopoldo. No lance Leopoldo segurou o Daniel pelas cordas do colete. Daniel girou (num passe de bailarino/a) e o Leopoldo torceu o punho, já sofrido pelo uso constante no banheiro de casa (informação passada pelo irmão dele!).
Com a lesão do Leopoldo não havia mais clima para continuar a partida e nem iluminação. Assim o jogo ficou 12-7 e com o compromisso de terminar em outra data. Infelizmente o Time do Terror não conseguiu se organizar novamente e o jogo nunca foi concluído. Assim, vitória do Cuiabá Gators por 12 a 7!
O jogo foi bastante comentado na nossa comunidade no Orkut.
No próximo POST vou falar do grande salto que o Futebol Americano deu em Cuiabá em 2006, com a adesão do pessoal da UFMT.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Jogadores...
Vários "tipinhos" foram aparecendo aos poucos e se juntando ao Futebol Americano em Cuiabá. Um dos primeiros que apareceu foi o Wendell. Ninguém sabe de onde surgiu e ninguém também sabe por onde anda. Inesquecível é o short de ciclista usado pelo Wendell.
Depois de algumas partidas o Wendell trouxe seus amigos Daniel, Samuel e Igor. Samuel e Daniel, os irmãos Teixeira, junto com o Igor, impressionaram pela forma física e pela velocidade. Além disso os irmãos Teixeira impressionam pela calma durante as situações estressantes do jogo. Parecem dois monges budistas.
Wendell, Daniel e Igor são provas de que o Futebol Americano é um esporte politicamente correto e que não discrimina nenhum jogador pela raça ou pela orientação sexual.
Outra figuraça foi o Leopoldo. Apesar do físico sempre fora de forma sempre se mostrou um jogador rápido e forte. Uma outra característica dele é o número de situações que só acontece com ele e o impedem de comparecer aos treinos. Segundo as más linguas, já foi até abduzido por ETs a caminho do treino.
William foi responsável por trazer várias figurinhas carimbadas: Queixão (o nosso primeiro cinegrafista), Juninho (sempre calmo e tranquilo), Rodrigo Negão (lutador de capoeira e jiu jitsu), Timão (lutador de jiu jitsu) e João (acho que foi o primeiro com quem meu irmão brigou) foram alguns deles.
Dois inesquecíveis: Flávio Maffi e Vinny, figuras do cenário "alternativo", que apareciam a cada jogo com uma fantasia diferente.
Bruno Felice foi o primeiro jogador de Futebol Americano de Cuiabá a também jogar nos Estados Unidos, onde passou uma temporada mostrando toda a sua velocidade e força!
Bruno Antunes e Breno também se juntaram ao time nessa época e me deram muito trabalho até lembrar os nomes e decorar quem era o Bruno e quem era o Breno.
Lito trouxe Betão para o Futebol Americano só para confirmar que o esporte dele é mesmo o poker.
Da UNIC veio o primeiro jogador com alguma experiência no Futebol Americano nos Estados Unidos: Alexandre Frigeri e seu filho Sunshine. Alexandre jogou conosco até que Leopoldo quebrou o pé dele.
Outras duas figuras que também fizeram história: Rodrigo Alves (jogador de baseball) e Rafael Caiado (um dos primeiros beep beep do time).
Um dos primeiros eventos do grupo fora dos gramados foi assistir ao Superbowl XXXIX na Milhen Pizzaria. Para vários foi o primeiro jogo de Futebol Americano. Assistimos juntos o New England Patriots vencer o Philadelphia Eagles e conquistar o troféu Vince Lombardi pela terceira vez em quatro anos. Isso aconteceu no dia 6 de Fevereiro de 2004. Umas 20 pessoas participaram desse evento.
E você? Lembra de algum jogador dos primórdios que não foi citado aqui? Ou lembra de alguma história de um desses aí de cima? Deixe um comentário...
No próximo POST a resenha da primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: Cuiabá Gators x Time do Terror.
Depois de algumas partidas o Wendell trouxe seus amigos Daniel, Samuel e Igor. Samuel e Daniel, os irmãos Teixeira, junto com o Igor, impressionaram pela forma física e pela velocidade. Além disso os irmãos Teixeira impressionam pela calma durante as situações estressantes do jogo. Parecem dois monges budistas.
Wendell, Daniel e Igor são provas de que o Futebol Americano é um esporte politicamente correto e que não discrimina nenhum jogador pela raça ou pela orientação sexual.
Outra figuraça foi o Leopoldo. Apesar do físico sempre fora de forma sempre se mostrou um jogador rápido e forte. Uma outra característica dele é o número de situações que só acontece com ele e o impedem de comparecer aos treinos. Segundo as más linguas, já foi até abduzido por ETs a caminho do treino.
William foi responsável por trazer várias figurinhas carimbadas: Queixão (o nosso primeiro cinegrafista), Juninho (sempre calmo e tranquilo), Rodrigo Negão (lutador de capoeira e jiu jitsu), Timão (lutador de jiu jitsu) e João (acho que foi o primeiro com quem meu irmão brigou) foram alguns deles.
Dois inesquecíveis: Flávio Maffi e Vinny, figuras do cenário "alternativo", que apareciam a cada jogo com uma fantasia diferente.
Bruno Felice foi o primeiro jogador de Futebol Americano de Cuiabá a também jogar nos Estados Unidos, onde passou uma temporada mostrando toda a sua velocidade e força!
Bruno Antunes e Breno também se juntaram ao time nessa época e me deram muito trabalho até lembrar os nomes e decorar quem era o Bruno e quem era o Breno.
Lito trouxe Betão para o Futebol Americano só para confirmar que o esporte dele é mesmo o poker.
Da UNIC veio o primeiro jogador com alguma experiência no Futebol Americano nos Estados Unidos: Alexandre Frigeri e seu filho Sunshine. Alexandre jogou conosco até que Leopoldo quebrou o pé dele.
Outras duas figuras que também fizeram história: Rodrigo Alves (jogador de baseball) e Rafael Caiado (um dos primeiros beep beep do time).
Um dos primeiros eventos do grupo fora dos gramados foi assistir ao Superbowl XXXIX na Milhen Pizzaria. Para vários foi o primeiro jogo de Futebol Americano. Assistimos juntos o New England Patriots vencer o Philadelphia Eagles e conquistar o troféu Vince Lombardi pela terceira vez em quatro anos. Isso aconteceu no dia 6 de Fevereiro de 2004. Umas 20 pessoas participaram desse evento.
E você? Lembra de algum jogador dos primórdios que não foi citado aqui? Ou lembra de alguma história de um desses aí de cima? Deixe um comentário...
No próximo POST a resenha da primeira partida de Futebol Americano em Cuiabá: Cuiabá Gators x Time do Terror.
quarta-feira, 14 de março de 2007
2003, 2004 e 2005...
Por três anos nós seguimos praticando o FLAG em Cuiabá. Inicialmente a modalidade 5x5 sem contato e depois o 7x7 com contato na linha. Quando tinha jogadores suficiente para o 7x7 era uma festa!
Um pouco do "desespero" por jogadores e da história de nossas peladas podem ser acompanhadas em uma lista de discussão que criamos para organizar os jogos: a FLAG_CUIABA, no Yahoo Grupos: http://br.groups.yahoo.com/group/flag_cuiaba/.
Nesses anos nós nos revezamos jogando no campo da UFMT, na UNICAMPO, no SINDPD (Avenida do CPA) e no campo da Rua 48 do Boa Esperança.
Em Fevereiro de 2004 conseguimos chamar a atenção da mídia pela primeira vez: fomos destaque no caderno de esportes do dia 09/02/2004 do jornal A Folha do Estado.
Em Setembro de 2004 apareceu mais um louco na história, o Lito. Ele nos achou pela lista de discussão do Yahoo e logo no primeiro jogo trouxe um amigo ninja: Hebert Oshiro! Eu estava viajando pela terceira vez para os Estados Unidos e por isso os jogos estavam parados. O surgimento deles nos deu um novo ânimo e retomamos os jogos.
Em Março de 2005 conseguimos o nosso maior feito até então, em se tratando de mídia: uma reportagem de 9 minutos no programa semanal de esportes da TV Centro América (afiliada da Rede Globo), o TVCA Esportes. A reportagem ficou ótima e atraiu vários novos jogadores para o esporte.
Nesse momento nós já jogávamos com TACKLE e sem nenhum tipo de proteção. Depois de alguns acidentes (eu, por exemplo, quebrei os dois dentes da frente em um encontrão com o Oshiro) compramos os equipamentos que usamos atualmente: coletes de TAEKWONDO e capacetes de KUNG-FU.
Um pouco do "desespero" por jogadores e da história de nossas peladas podem ser acompanhadas em uma lista de discussão que criamos para organizar os jogos: a FLAG_CUIABA, no Yahoo Grupos: http://br.groups.yahoo.com/group/flag_cuiaba/.
Nesses anos nós nos revezamos jogando no campo da UFMT, na UNICAMPO, no SINDPD (Avenida do CPA) e no campo da Rua 48 do Boa Esperança.
Em Fevereiro de 2004 conseguimos chamar a atenção da mídia pela primeira vez: fomos destaque no caderno de esportes do dia 09/02/2004 do jornal A Folha do Estado.
Em Setembro de 2004 apareceu mais um louco na história, o Lito. Ele nos achou pela lista de discussão do Yahoo e logo no primeiro jogo trouxe um amigo ninja: Hebert Oshiro! Eu estava viajando pela terceira vez para os Estados Unidos e por isso os jogos estavam parados. O surgimento deles nos deu um novo ânimo e retomamos os jogos.
Em Março de 2005 conseguimos o nosso maior feito até então, em se tratando de mídia: uma reportagem de 9 minutos no programa semanal de esportes da TV Centro América (afiliada da Rede Globo), o TVCA Esportes. A reportagem ficou ótima e atraiu vários novos jogadores para o esporte.
Nesse momento nós já jogávamos com TACKLE e sem nenhum tipo de proteção. Depois de alguns acidentes (eu, por exemplo, quebrei os dois dentes da frente em um encontrão com o Oshiro) compramos os equipamentos que usamos atualmente: coletes de TAEKWONDO e capacetes de KUNG-FU.
O começo...
Em Setembro de 2002 passei minhas primeira férias nos Estados Unidos com minha esposa. Para curtir um pouco mais a experiência americana procurei algum jogo da NFL para assistir. Comparando a escala dos jogos com a programação da nossa viagem encontrei um jogo do San Francisco 49ers contra o Denver Broncos em San Francisco.
Tentei comprar os ingressos pelo site e comecei a descobrir como é difícil conseguir um ingresso da NFL. Consegui apenas um ingresso e fui sozinho assistir o jogo, enquanto minha esposa passeava pelas lojas de San Francisco.
O jogo em questão aconteceu no dia 15/09/2002 e o Denver Broncos venceu por 24 a 14. Eu fui para viver mais uma experiência nova e saí apaixonado pela festa e, consequentemente, torcedor do Niners. Era o primeiro jogo do SF em casa naquela temporada e a festa foi incrível, com direito a FLY BY de 4 jatos F14 (não dá pra descrever a emoção que senti quando vi os jatos).
Alguns meses antes da viagem, já com o ingresso comprado, fui procurar mais informações sobre o esporte para não ficar lá com aquela cara de pastel, sem entender nada. Isso me ajudou um pouco mas confesso que assisti o jogo sem entender nada das táticas e sem saber sequer os nomes dos principais jogadores. Curti mesmo foi a festa!
No dia seguinte, visitando uma loja de esportes procurando uma isca para pesca - presente para meu sogro - minha esposa decidiu comprar uma bola de baseball para servir de enfeite. Procuramos e optamos por comprar uma de Futebol Americano, por ser mais pitoresca. Foi a primeira bola de FA que comprei e ela hoje é peça de museu.
De volta ao Brasil a paixão pelo Futebol Americano foi aumentando aos poucos. Retornei aos sites onde tinha encontrado informações sobre o esporte em Português, li mais sobre o assunto e encontrei as regras do FLAG FOOTBALL jogado pelo pessoal da LIGAFLAG de São Paulo.
Naquela época eu fazia parte da Diretoria da UNICAMPO (Associação de Professores e Funcionários da UNIC) e uma das minhas tarefas era ficar de plantão lá no clube durante os finais de semana. Passei a levar a bola e tentar alguns arremessos. Sem nenhuma experiência demorei até conseguir um mínimo de espiral.
Depois disso resolvi que era hora de tentar um jogo de FLAG. O problema era conseguir os demais jogadores, pois precisávamos de pelo menos 10 pessoas. Convidei os amigos mais próximos para uma partida de Futebol na UNICAMPO (sem mencionar que na verdade era Futebol Americano) e contei com a ajuda de alguns colegas da UNIC que, a princípio, ficaram curiosos com a idéia.
Assim numa manhã de Outubro de 2002 Eu, meu irmão Alessandro, meu primo Sérgio, meus colegas de NPD Ricardo Vital, Luiz Carlos e Enrique e meus amigos Queijinho, Mano e Fred fizemos a primeira partida de FLAG em Cuiabá. No lugar das FLAGS usamos meiões de futebol e para marcar o campo usamos cordas.
O jogo foi hilário, já que ninguém conhecia regras, técnicas ou táticas do esporte. Aquela partida inicial me motivou a prosseguir. Vários dos amigos e colegas não gostaram, enquanto alguns continuaram curiosos. Fizemos mais uma ou duas partidas ainda naquele ano.
Nessa mesma época conheci a REDZONE, lista de discussão sobre o Futebol Americano. Ali me apresentaram ao William, que era um interessado pelo esporte e morava em Cuiabá. Depois de alguns e-mails marcamos uma partida na UNICAMPO. Não rolou pois o pessoal preferiu jogar Futebol "normal". O William tinha 16 anos e estava assustado comigo, pensando quem era aquele "tio" querendo "pagar" uma de garotão e jogar Futebol Americano?
No final do ano eu e minha esposa fomos passar férias no Rio de Janeiro e, no caminho, passamos 2 dias em São Paulo. Usando a Internet eu marquei com o pessoal da LIGAFLAG de jogar com eles no Ibirapuera. Isso foi num Sábado e foi ótimo! Joguei na linha e, fazendo dupla com o Tiago "Doc" Luz, tivemos um bom desempenho. O "Doc" hoje mora em Curitiba e é jogador do Brown Spiders. Também conheci o Vidiz, o Quesada, o Giometti, o Sílvio Júnior e vários outros da LIGAFLAG.
Nessa viagem comprei material para fazer as FLAGS e na volta à Cuiabá providenciei isso. Com a ajuda do William fomos encontrando outras pessoas e os jogos foram ficando mais interessantes. A primeira pessoa que o William me apresentou foi o Eduardo (Dado). Vários outros participaram daquela época: Juninho, Rodrigo Negão, Queixão, Filipinho...
Começamos a jogar no campo da UFMT, aos Sábados e Domingos de manhã, e no campo da Rua 48 do Boa Esperança, nas Terças e Quintas a noite. O esporte estava evoluindo!
Tentei comprar os ingressos pelo site e comecei a descobrir como é difícil conseguir um ingresso da NFL. Consegui apenas um ingresso e fui sozinho assistir o jogo, enquanto minha esposa passeava pelas lojas de San Francisco.
O jogo em questão aconteceu no dia 15/09/2002 e o Denver Broncos venceu por 24 a 14. Eu fui para viver mais uma experiência nova e saí apaixonado pela festa e, consequentemente, torcedor do Niners. Era o primeiro jogo do SF em casa naquela temporada e a festa foi incrível, com direito a FLY BY de 4 jatos F14 (não dá pra descrever a emoção que senti quando vi os jatos).
Alguns meses antes da viagem, já com o ingresso comprado, fui procurar mais informações sobre o esporte para não ficar lá com aquela cara de pastel, sem entender nada. Isso me ajudou um pouco mas confesso que assisti o jogo sem entender nada das táticas e sem saber sequer os nomes dos principais jogadores. Curti mesmo foi a festa!
No dia seguinte, visitando uma loja de esportes procurando uma isca para pesca - presente para meu sogro - minha esposa decidiu comprar uma bola de baseball para servir de enfeite. Procuramos e optamos por comprar uma de Futebol Americano, por ser mais pitoresca. Foi a primeira bola de FA que comprei e ela hoje é peça de museu.
De volta ao Brasil a paixão pelo Futebol Americano foi aumentando aos poucos. Retornei aos sites onde tinha encontrado informações sobre o esporte em Português, li mais sobre o assunto e encontrei as regras do FLAG FOOTBALL jogado pelo pessoal da LIGAFLAG de São Paulo.
Naquela época eu fazia parte da Diretoria da UNICAMPO (Associação de Professores e Funcionários da UNIC) e uma das minhas tarefas era ficar de plantão lá no clube durante os finais de semana. Passei a levar a bola e tentar alguns arremessos. Sem nenhuma experiência demorei até conseguir um mínimo de espiral.
Depois disso resolvi que era hora de tentar um jogo de FLAG. O problema era conseguir os demais jogadores, pois precisávamos de pelo menos 10 pessoas. Convidei os amigos mais próximos para uma partida de Futebol na UNICAMPO (sem mencionar que na verdade era Futebol Americano) e contei com a ajuda de alguns colegas da UNIC que, a princípio, ficaram curiosos com a idéia.
Assim numa manhã de Outubro de 2002 Eu, meu irmão Alessandro, meu primo Sérgio, meus colegas de NPD Ricardo Vital, Luiz Carlos e Enrique e meus amigos Queijinho, Mano e Fred fizemos a primeira partida de FLAG em Cuiabá. No lugar das FLAGS usamos meiões de futebol e para marcar o campo usamos cordas.
O jogo foi hilário, já que ninguém conhecia regras, técnicas ou táticas do esporte. Aquela partida inicial me motivou a prosseguir. Vários dos amigos e colegas não gostaram, enquanto alguns continuaram curiosos. Fizemos mais uma ou duas partidas ainda naquele ano.
Nessa mesma época conheci a REDZONE, lista de discussão sobre o Futebol Americano. Ali me apresentaram ao William, que era um interessado pelo esporte e morava em Cuiabá. Depois de alguns e-mails marcamos uma partida na UNICAMPO. Não rolou pois o pessoal preferiu jogar Futebol "normal". O William tinha 16 anos e estava assustado comigo, pensando quem era aquele "tio" querendo "pagar" uma de garotão e jogar Futebol Americano?
No final do ano eu e minha esposa fomos passar férias no Rio de Janeiro e, no caminho, passamos 2 dias em São Paulo. Usando a Internet eu marquei com o pessoal da LIGAFLAG de jogar com eles no Ibirapuera. Isso foi num Sábado e foi ótimo! Joguei na linha e, fazendo dupla com o Tiago "Doc" Luz, tivemos um bom desempenho. O "Doc" hoje mora em Curitiba e é jogador do Brown Spiders. Também conheci o Vidiz, o Quesada, o Giometti, o Sílvio Júnior e vários outros da LIGAFLAG.
Nessa viagem comprei material para fazer as FLAGS e na volta à Cuiabá providenciei isso. Com a ajuda do William fomos encontrando outras pessoas e os jogos foram ficando mais interessantes. A primeira pessoa que o William me apresentou foi o Eduardo (Dado). Vários outros participaram daquela época: Juninho, Rodrigo Negão, Queixão, Filipinho...
Começamos a jogar no campo da UFMT, aos Sábados e Domingos de manhã, e no campo da Rua 48 do Boa Esperança, nas Terças e Quintas a noite. O esporte estava evoluindo!
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